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Os cinco maiores flops da história do draft da NBA

Anthony Bennett, uma escolha maldita
Anthony Bennett, uma escolha malditaAFP
Com a escolha provável de Victor Wembanyama no primeiro lugar no draft de quinta-feira à noite (01:00 de sexta-feira, em Lisboa), esperemos que não se junte à longa lista de jogadores que foram escolhidos nas posições mais elevadas, mas que, por vezes, roçaram o ridículo.

Nr.º 5: Kwame Brown (escolha nr.º 1 dos Wizards em 2001)

Na altura, não havia ainda - nem há - uma confiança cega nos europeus, e só isso explicar o porquê de os Washington terem escolhido Brown em vez de um certo Pau Gasol. Embora fosse um bom defensor, nunca mostrou as qualidades ofensivas necessárias para um first pick (primeira escolha). Só numa época em toda a carreira conseguiu registar uma média superior a 10 pontos por jogo.

Por isso, teve a oportunidade de jogar em nada mais, nada menos, do que oito equipas, mas apenas cinco nos últimos cinco anos da sua carreira. O projeto nunca se concretizou e ficará famoso por ter sido, enquanto esteve nos Lakers, uma moeda de troca que trouxe... Pau Gasol de volta à Califórnia, com grande sucesso.

Médias da carreira: 6,6 pontos, 5,5 ressaltos.

Jogadores notáveis escolhidos depois: Tyson Chandler (2), Pau Gasol (3), Joe Johnson (10), Richard Jefferson (13), Zach Randolph (19), Tony Parker (28), Gilbert Arenas (31).

Nr.º 4: Darko Milicic (escolha nr.º 2 dos Pistons em 2003)

Já tudo foi dito e escrito sobre Darko. Só um certo LeBron James foi escolhido antes da grande promessa sérvia. Houve quem o colocasse no primeiro lugar, porque a turma do draft de 2003 é tida como uma das melhores da história. Ainda assim, pode gabar-se de ter conquistado com um anel da NBA na época de estreia.

Quanto ao resto... Uma mão partida nas Finais da NBA, o comportamento de uma criança mimada, sem dúvida provocado pelo entusiasmo que desencadeou após um workout (treino) lendário com os Pistons. Darko teve a oportunidade de regressar a outras franquias, mas nunca foi mais do que um jogador de apoio.

Médias da carreira: 6 pontos, 4,2 ressaltos.

Jogadores notáveis escolhidos depois: Carmelo Anthony (3), Chris Bosh (4), Dwyane Wade (5), David West (18), Boris Diaw (21), Kyle Korver (51).

Nr.º 3: Michael Olowokandi (escolha nr.º 1 dos Clippers em 1998)

Kandiman. Em 1998, um certo Shaquille O'Neal dominava o basquetebol da NBA. As franquias interrogavam-se sobre a melhor forma de travar Big Shaq e os Clippers pensaram numa solução, escolhendo o britânico-nigeriano, que estava a dar nas vistas no Bolonha. Armados com este fenómeno físico, Clippers pensaram que tinham encontrado forma de neutralizar Shaq.

Só que Olowokandi não tinha toque de bola, era lento e, defensivamente, um pesadelo. Não havia forma de construir à volta dele, mesmo com bons companheiros de equipa na época (Lamar Odom, Elton Brand , entre outros). Sete épocas e algumas trocas depois, desapareceu sem deixar rasto.

Médias da carreira: 8,3 pontos, 6,8 ressaltos.

Jogadores notáveis escolhidos depois: Mike Bibby (2), Antawn Jamison (4), Vince Carter (5), Dirk Nowitzki (9), Paul Pierce (10), Rashard Lewis (32).

Nr.º 2: Hasheem Thabeet (escolha nr.º 2 dos Grizzlies em 2009)

13 pontos. Este é simplesmente o recorde de carreira num único jogo do poste escolhido pelos Memphis. No entanto, o tanzaniano tinha acabado de se formar numa universidade mais do que prestigiada, a de Connecticut, onde tinha uma certa reputação. Mas nunca se viu nele uma ponta de talento.

Cinco épocas mais tarde, metade das quais passadas na G-League, deixou o clube com uma média de carreira calamitosa. E não sabemos porque é que os Grizzlies arriscaram no homem que era praticamente o único poste disponível, numa altura em que tinham Marc Gasol nessa posição. É um desperdício, principalmente quando se olha para trás.

Médias da carreira: 2,7 pontos, 2,2 ressaltos.

Jogadores notáveis escolhidos depois: James Harden (3), Ricky Rubio (5), Stephen Curry (7), DeMar DeRozan (9), Jrue Holiday (17).

Nr.º 1: Anthony Bennett (escolha nr.º 1 dos Cavaliers em 2013)

É certo que o draft de 2013 não foi de grande nível. Mas com a first pick, os Cavs conseguiram a proeza de quase acertar no pior jogador do draft. E o próprio Bennett conseguiu uma proeza ainda mais difícil: tornar-se o primeiro jogador escolhido na primeira posição do draft a ser enviado para a G-League pela sua equipa - na altura, em 2015/16, os Raptors. Que não sabiam bem o que fazer com ele.

Foi dispensado ao fim de um ano pelos Cavs numa troca que trouxe Kevin Love - com o sucesso que todos conhecemos -, mas não tinha talento. Chegou a ganhar a Euroliga com o Fenerbahçe, mas como role player (jogador de apoio). Depois foi para Porto Rico, Israel e Taiwan - onde joga ainda hoje. Em 2013, toda a equipa de Cleveland validou a escolha de Bennett. Um fracasso terrível. O pior da história?

Médias da carreira: 4,4 pontos e 3,1 ressaltos.

Jogadores notáveis recrutados depois: Victor Oladipo (2), C.J McCollum (10), Steven Adams (13), Giannis Antetokounmpo (15), Rudy Gobert (27).

Menções honrosas

Joe Smith (nr.º 1 em 1995), Stromile Swift (nr.º 2 em 2000), Marvin Williams (nr.º 2 em 2005), Adam Morrison (nr.º 3 em 2006), Greg Oden (nr.º 1 em 2007), Evan Turner (nr.º 2 em 2010), Derrick Williams (nr.º 2 em 2001), Michael Kidd-Gilchrist (nr.º 2 em 2012), Jabari Parker (nr.º 2 em 2014), Jahlil Okafor (nr.º 3 em 2015), Markelle Fultz (nr.º 1 em 2017), Marvin Bagley III (nr.º 2 em 2018).