Após quatro épocas na NBA, a explosão de Tyrese Haliburton chegou definitivamente na sua quinta época. Depois de eliminar os Boston Celtics da Taça com o primeiro triplo duplo da sua carreira (26 pontos, 13 assistências e 10 ressaltos), temos de começar a falar do facto de estar a assinar alguns números que o colocam ao nível dos maiores de todos os tempos.
O base dos Indiana Pacers colocou a sua equipa nos play-offs em Las Vegas com um decisivo 3+1 no momento chave que rapidamente se tornou viral nas redes sociais. No entanto, não é a primeira vez nesta época que ele mostra a sua cabeça fria nos momentos finais de jogos equilibrados.
Este facto reflecte-se nas suas estatísticas ao longo desta época. O jogador do Wisconsin é uma aposta segura quando as coisas estão apertadas e demonstra-o com uma taxa de sucesso de 73,7% nos lançamentos de dois pontos e de 77,8% nos lançamentos de três pontos.
Loucos por Haliburton
A determinação em carregar a responsabilidade nas costas deixa os fãs mais fiéis da melhor liga do mundo encantados e fez com que Haliburton se tornasse o jogador preferido dos adeptos. É a figura de proa do ressurgimento dos Pacers, que encontraram no formato da Taça o seu recreio e já estão 5-0 contra 11-8 na liga regular.
A época de Haliburton está a caminho de ser histórica. Até agora, está com uma média de 26,9 pontos, 11,9 assistências e 44,7% de acertos de três pontos por noite, o que é inédito na NBA. Se terminar com esses números, será o primeiro homem com essa linha de estatísticas, o que é uma prova do que ele está a conseguir fazer esta temporada.
Apesar de todo este brilhantismo individual, Tyrese só pensa na equipa: "Só quero chegar aos play-offs. Não vou mentir. Todo o sucesso individual é bom e, até agora, já consegui o suficiente nesse domínio. Fui um All-Star, que era o meu principal objetivo quando cheguei à NBA, mas esse sucesso individual não significa nada nesta altura. Só quero ganhar. Estou farto de ser um perdedor. Tenho de fazer um trabalho melhor para encontrar formas de ganhar", explicou a 2 de dezembro.