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O Real Madrid era o favorito ao título depois da vitória convincente nas meias-finais contra o Barcelona. Além disso, Hezonja, que não esteve muito em forma contra a equipa de Grimau, saiu "ligado". O croata, juntamente com Musa, tomou a iniciativa no início do duelo, mas a sua equipa foi prejudicada por 7 lances livres falhados em apenas 10 minutos (2 de 9). Mesmo assim, conseguiram a primeira vitória parcial por 17-21. Kendrick Perry foi o melhor dos malaguenhos na primeira ronda.
Com a brilhante liderança de Sergio Rodríguez, que não podia ser travado por Alberto Díaz, um grande defesa, o Madrid entrou no marcador. Yabusele aumentou a dinâmica ofensiva da sua equipa. Tavares e Campazzo também começaram a dar o seu contributo.
O Unicaja tentava não ficar muito atrás graças, sobretudo, ao desempenho de Tyson Carter. A equipa de Chus Mateo aumentou a vantagem para 13 pontos (31-44) antes do início da segunda parte.
O intervalo não foi nada bom para o Real Madrid. O Unicaja fez 16-7 no início da segunda parte para voltar a entrar no jogo. O bloco dos brancos parecia não ter fim. Os turnovers eram contínuos e nada funcionava no ataque. Um triplo de Kalinoski empatou o jogo a 54. O Real Madrid deixou escapar 13 pontos num terceiro quarto aterrador. Uma pequena reação final deixou-os com 5 pontos de vantagem (56-61).
O Real Madrid não aprendeu a lição e no último quarto voltou a tropeçar na mesma pedra. O Unicaja passou a ter uma vantagem de um ponto. Foi então que o despertador tocou para a recuperação dos merengues. Um parcial de 7-0 devolveu a calma. Mateo pediu a cabeça e Campazzo transmitiu tranquilidade e vigor. Graças ao seu trabalho e à oportuna ressurreição dos seus companheiros, a equipa branca conquistou a sua sexta Supertaça consecutiva.