Clark marcou 7 dos 13 triplos que tentou, sendo que juntou ainda oito ressaltos, seis assistências e quatro roubos de bola. "Foi ótimo lançar tão bem. Mesmo os meus erros foram boas tentativas", disse Clark: "Foi muito bom ter uma noite como aquela, também como equipa, com 16 triplos. Falhei os dois primeiros e isso foi particularmente irritante, porque estava bastante aberta. Mas depois disso só temos de continuar a tentar, e as minhas colegas de equipa criaram bons lançamentos. Consegui tirar partido disso. Quando se acerta alguns como atiradora, o cesto parece maior e mais largo depois disso."
Clark igualou o recorde de Crystal Robinson para estreantes com os seus sete triplos. Robinson fê-lo em 1999 pelas New York Liberty, embora nem toda a gente pense que ela era uma rookie, pois também jogou pelo Colorado Xplosion na Liga Americana de Basquetebol, uma prova que teve uma vida curta.
Clark foi a primeira jogadora escolhida pelas Indiana Fever na primeira ronda deste ano e já é uma revelação. Ela já se tornou na da WNBA a atingir 200 pontos e 75 assistências em apenas 12 jogos. Em 2002, Sue Bird, do Seattle, atingiu esses números em 14 jogos, só para se ter uma ideia do incrível talento de Clark.
Atenção mediática
Como tal, ela atrai casas cheias. O jogo de sexta-feira à noite em Washington contou com a presença de pouco mais de 20.000 espectadores. Normalmente, as Mystics jogam perante um máximo de 4.200 adeptos, mas cedo se decidiu jogar este jogo na Capital One Arena. Esta é a casa dos Washington Wizards (NBA) e dos Washington Capitals (NHL), entre outros.
Na sexta-feira à noite, ficou mais uma vez claro o potencial de Clark, que também disputou jogos menos exuberantes num calendário preenchido. Por exemplo, a recente derrota por 104-68 com New York, jogo em que Clark marcou apenas três pontos. Na Conferência Este, o Indiana Fever está com um registo de 3-9, ainda acima do Washington, que ainda não ganhou um único jogo (0-11).