Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Benfica refuta teoria de interesse público e pede condenações no caso dos emails

O Benfica pediu a condenação de Francisco J. Marques
O Benfica pediu a condenação de Francisco J. MarquesLUSA
O advogado do Benfica, assistente no processo de divulgação de emails do clube da Luz no Porto Canal, considerou hoje que os arguidos, para os quais pediu condenações, foram movidos por interesses relacionados com o FC Porto.

"A conduta (dos arguidos) foi motivada, em primeiro lugar, por interesses do FC Porto, e, em segundo lugar, para contribuir para o aumento das audiências do Porto Canal", disse Rui Patrício, advogado do Benfica, na sessão de alegações finais do processo, que decorre no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Rui Patrício tentou contrariar a teoria de defesa de que os arguidos agiram em nome do interesse público, ao divulgarem o conteúdo dos emails no programa 'Universo Porto -- da Bancada', do Porto Canal.

"Se os arguidos tivessem sido movidos pelo interesse público tinham entregado os emails às autoridades", afirmou o advogado, referindo ainda que "os arguidos não revelaram uma pinga de arrependimento". O advogado considerou ainda que os três arguidos - Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães - "conterão os crimes", mas com "participações e gravidades diferentes".

Os advogados de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica à data dos factos, e de Carlos Deus Pereira, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ambos assistentes no processo, também pediram a condenação dos arguidos.

João Costa Andrade, advogado do arguido Diogo Faria, pediu a absolvição do seu cliente, alegando o interesse público dos conteúdos divulgados.

"Não pode um cidadão exercer o seu direito de informar? Estes senhores, quando atuaram, fizeram-no convencidos da existência de interesse público", disse o advogado, considerando que as defesas tentam "confundir interesse público com interesse jornalístico".

O julgamento prossegue na quarta-feira, com as alegações das defesas dos arguidos Francisco J. Marques e Júlio Magalhães