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Benfica SAD anuncia resultado negativo de 13,3 milhões de euros no primeiro semestre

Mário Rui Ventura
Contas da SAD do Benfica com melhoria de 58 por cento em relação ao ano passado
Contas da SAD do Benfica com melhoria de 58 por cento em relação ao ano passadoLUSA
A Benfica SAD comunicou hoje, num relatório enviado a CMVM, um resultado líquido negativo de 13,3 milhões de euros no primeiro semestre da atual temporada.

No comunicado hoje emitido, a Benfica SAD lembra que este prejuízo representa, ainda assim, uma melhoria de quase 58 por cento em relação ao período homólogo da época anterior, sendo que nestas contas não entram, ainda, os negócios da sociedade no mercado de inverno, nomeadamente a venda de Enzo Fernández ao Chelsea, bem como as compras de Schjelderup e Tengstedt, bem como os 9,6 milhões de euros garantidos pela passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões.

Os rendimentos operacionais - receitas excluindo vendas de jogadores - da Benfica SAD chegaram aos 111,6 milhões de euros, um aumento superior a 15 milhões de euros relativamente à temporada anterior, com enorme contribuição da boa prestação na Liga dos Campeões, que já rendeu 52,9 milhões de euros, e da receita de bilheteira, com 16,7 milhões de euros de encaixe.

Já o passivo da SAD encarnada baixou 25,8 milhões de euros, fixando-se agora nos 398,9 milhõs de euros, ainda que também o ativo tenha caído dos 533,7 para os 494, milhões de euros.

O capital próprio da Benfica SAD fixou-se, findo o primeiro semestre, nos 95,7 milhões de euros, menos 12,2 por cento do que a 30 de junho de 2022.

Destaques do comunicado enviado à CMVM:

- O resultado líquido ascende a um valor negativo de 13,3 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 57,9% face ao período homólogo, sendo de realçar que a mais-valia obtida com a alienação dos direitos do jogador Enzo Fernández apenas terá impacto no resultado do 2.º semestre, dado que a transferência se realizou em janeiro de 2023;

- Os rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) atingem os 111,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 16,3% face aos 95,9 milhões de euros apresentados no período homólogo. Este valor corresponde ao melhor registo alcançado pela Benfica SAD num 1.º semestre e está principalmente relacionado com o desempenho desportivo na fase de grupos da Liga dos Campeões. De referir que, nos dois semestres, o valor da rubrica de prémios da UEFA não inclui os 9,6 milhões de euros garantidos com o acesso aos oitavos de final da competição, os quais só são reconhecidos no 2.º semestre, quando a eliminatória se realiza;

- Os rendimentos totais ascendem a 127,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 24,1% face aos 102,6 milhões de euros apresentados no período homólogo, sendo de referir que os rendimentos com transações de direitos de atletas tiveram pouca expressão em ambos os semestres, o que significa que esta variação foi justificada pelo aumento dos rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas);

- O ativo corresponde a um valor de 494,6 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 7,3% face ao final do exercício anterior, no qual ascendia a 533,7 milhões de euros, sendo esta variação principalmente explicada pela diminuição do saldo das rubricas de clientes e outros devedores e de caixa e equivalentes de caixa;

- O passivo apresenta um valor de 398,9 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 6,1% face ao final do exercício transato, sendo que esta redução de 25,8 milhões de euros está essencialmente refletida nas rubricas de outros passivos e de fornecedores e outros credores; • O capital próprio corresponde a um valor de 95,7 milhões de euros, o que representa a um decréscimo de 12,2% face a 30 de junho de 2022, sendo esta variação justificada pelo resultado líquido negativo do semestre;

- O valor do capital próprio a 31 de dezembro de 2022 continua a ser um indicador positivo do desempenho económico da Sociedade nos últimos exercícios, que recuperou um valor acumulado de 119,5 milhões de euros desde 30 de junho de 2013.