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Bisht: O símbolo de prestígio com que Messi levantou o troféu

Bruno Henriques
Messi ergue o troféu coberto com o bisht.
Messi ergue o troféu coberto com o bisht.AFP
O Campeonato do Mundo de 2022 realizado no Catar ficou marcado por várias particularidades e a final não foi diferente. Último a ser chamado ao palanque para erguer ao céu o troféu, Lionel Messi fê-lo com uma túnica preta oferecida por Tamim ben Hamad Al Thani, emir do Catar.

Horas depois da conquista do terceiro Mundial por parte da Argentina não tardaram a surgir fotografias nas redes sociais a comparar as poses de Messi e Diego Armando Maradona, símbolo maior, talvez até a este domingo, do futebol daquele país, ambos corados campeões do Mundo com 36 anos de diferença. Contudo, existe uma distinção que salta à vista e o momento que Lionel Messi disse tanto “desejar” ficou assinalado por um adereço fora do comum.

Ao ser chamado para erguer a taça, Lionel Messi recebeu a medalha das mãos de Gianni Infantino, presidente da FIFA, e foi surpreendido com uma túnica preta para vestir, dada por Tamim ben Hamad Al Thani, emir do Catar. Foi coberto com esse curioso acessório que o astro do PSG ergueu o troféu mais cobiçado do futebol, num momento que decerto não terá agradado à Adidas, principal patrocinador da Argentina e do jogador, já que ficou de fora da fotografia mais icónica do torneio.

Aquilo que Messi foi convidado a usar trata-se de um bisht e tem um significado honroso no mundo árabe. Normalmente usado por líderes tribais, imãs, reis ou, no caso do Catar, pelo Emir, serve como um reconhecimento de alguém especial, daí ter sido entregue ao capitão da equipa vencedora.