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Imane Khelif, pugilista olímpica, avança com ação judicial por causa da questão de género

AFP
Imane Khelif assiste ao desfile de moda da Bottega Veneta em Milão
Imane Khelif assiste ao desfile de moda da Bottega Veneta em MilãoVittorio Zunino Celotto / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Imane Khelif, a pugilista argelina que protagonizou uma polémica durante a sua participação gloriosa em Paris-2024, está a tomar medidas legais devido a notícias da comunicação social sobre o desaparecimento de registos médicos, disse o Comité Olímpico Internacional esta quarta-feira.

Segundo notícias publicadas em França esta semana, Khelif, de 25 anos, tem cromossomas XY, ou masculinos.

A controvérsia em torno do género foi desencadeada durante os Jogos de Paris, em agosto, quando Khelif derrotou Angela Carini em 46 segundos no seu combate de abertura, tendo a italiana ficado em lágrimas e abandonado o combate depois de ter sofrido uma lesão grave no nariz.

O facto deu origem a uma polémica que atraiu comentários de políticos e personalidades, desde a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni à autora de Harry Potter, JK Rowling.

"Sabemos que Imane Khelif intentou uma ação judicial contra as pessoas que comentaram a sua situação durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 e está também a preparar uma ação judicial em resposta às últimas notícias. O COI não fará comentários enquanto a ação legal estiver em andamento, ou sobre relatos dos media sobre documentos não verificados cuja origem não pode ser confirmada", declarou o COI em comunicado.

O COI disse que Khelif competiu na categoria feminina em competições internacionais "por muitos anos", inclusive nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021 e nos campeonatos mundiais da Associação Internacional de Boxe (IBA) e torneios sancionados pela IBA.

O COI acrescentou que estava "triste com o abuso que Imane Khelif está sujeita atualmente".

Imane Khelif, que foi recebida como uma heroína quando regressou à Argélia após o seu triunfo olímpico, já apresentou uma queixa em França por assédio online.