Em primeiro lugar, o três vezes medalhado olímpico recordou a posição do COI. "O Comité Olímpico Internacional emitiu ontem um comunicado em que, com base em todas as informações de que dispunha, exprimia claramente a sua posição. Nós, a comissão de atletas, estamos a par do episódio, mas também aqui se coloca a especificidade da Federação Mundial de Boxe, que não é reconhecida pelo COI neste momento, e não pode aplicar os seus próprios parâmetros como, por delegação, o fazem as outras federações internacionais".
A integridade dos Jogos
Pau Gasol deu a sua opinião, defendendo a igualdade de condições. "É uma questão complexa, que tem muitos aspetos, para além do claro e óbvio que poderia ser no caso hipotético de um homem que muda de sexo em algum momento da sua vida e se torna uma mulher querer competir num desporto em que pode ter uma vantagem".
"É óbvio que isso tem de ser evitado. Queremos que haja igualdade de condições e vamos ter de lidar com isso, é algo novo e vamos ter de regulamentar melhor para arbitrar melhor situações como as que aconteceram aqui. Não disponho de toda a informação. Estes pugilistas competem a nível internacional há anos... Temos de proteger a integridade dos Jogos".