Normalmente, os combates dos campeonatos femininos têm uma duração máxima de 10 assaltos, e cada assalto dura dois minutos.
Serrano, que unificou os títulos da WBA, WBC, IBF, WBO, IBO e Ring Magazine, foi uma das boxeadoras que lançaram uma campanha em outubro para ter a opção de competir sob as mesmas regras que os homens.
A porto-riquenha venceu Danila Ramos por decisão unânime, no final desse mês, o que constituiu a primeira vez que um combate pelo título feminino foi disputado em 12 assaltos de três minutos.
O WBC não sancionou o combate, mas os outros organismos de sanção reconheceram o combate como uma defesa do título para ela.
"O WBC recusou-se a fazer evoluir o desporto para a igualdade. Por isso, estou a renunciar ao título", escreveu Serrano no Instagram.
"Seguindo em frente, se um órgão sancionador não quiser dar, a mim e às minhas companheiras lutadoras, a escolha de lutar da mesma forma que os homens, então não estarei a lutar por esse órgão sancionador", acrescentou Serrano.
O presidente do WBC, Mauricio Sulaiman, já tinha dito que não iria autorizar 12 assaltos de três minutos nos combates femininos.
"No ténis, as mulheres jogam três sets. No basquetebol, o cesto é mais curto e a bola mais pequena e esses não são desportos de contacto. Defendemos a segurança e o bem-estar dos lutadores", escreveu Sulaiman no X, antigo Twitter, em setembro.
Tanto Serrano quanto Ramos puderam competir sob as novas regras, sem danos ou incidentes, escreveu Serrano no X.
"É algo que eu queria há anos e, finalmente, agora que estou na posição, vou continuar a minha carreira sob essa regra", anunciou.