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Carlos Queiroz: “Valeu a pena e foi divertido à brava"

Carlos Queiroz no Thinking Football
Carlos Queiroz no Thinking FootballLiga Portugal
Carlos Queiroz esteve no TSF Stage no Thinking Football, à conversa com Carlos Daniel e recordou alguns momentos marcantes da sua vida profissional.

“Valeu a pena e foi divertido á brava!” Foi desta maneira que Carlos Queiroz resumiu as suas quatro décadas de carreira profissional, anos em que garantiu quatro qualificações e fases finais de Campeonatos do Mundo e dois títulos mundiais em sub-20.

Perante um TFS Stage lotado, e com Carlos Daniel a conduzir a conversa, o antigo técnico começou por afirmar que “o treinador tem de ser o maestro de todas as disciplinas, seja na análise dos adversários, na leitura de jogo ou do balneário”, deixando alguns conselhos para a nova geração.

A quantidade de informação que existe atualmente é demasiada. Há que saber diferenciar o que é tóxico do que é necessário. O que for complementar é de eliminar. E quando ficamos influenciados com o que os outros dizem já o controlo está perdido. Temos de estar um passo à frente e antecipar a comunicação”, disse, reforçando também a sua paixão de sempre ao desporto-rei:

“Futebol é engenho e arte. Sou um apaixonado pelo Futebol e pelo jogo. Nunca podemos perder essa habilidade de tornar os jogadores mais competentes.”

Já sobre a passagem pelo Manchester United, Carlos Queiroz recordou alguns episódios, um deles com Ryan Giggs.

"Quando comecei no Manchester United a fazer experiências, fizemo-lo com Cristiano Ronaldo e Rooney. Tínhamos um equipamento que fazia com que recebessem toda a informação dos parâmetros de performance nos jogos. Mas depois introduzimos outro parâmetro que foi comparar aos melhores da liga nas suas posições. Viam o que tinham feito no último jogo. Isto foi importante para estimular e a desenvolver esse desejo de a cada dia ser melhor. Não tanto a ideia do trabalho, do esforço, mas de uma competição entre si próprio todos os dias. Nem passados dois meses, Giggs entrou no meu gabinete e perguntou por que é que só eles dois tinham esses resultados. Decidimos estender a todos. Hoje, os jogadores têm uma experiência e um conhecimento do treino muito melhor do que a que existia. Eles próprios estão numa fase de evolução e de competição consigo próprios", explicou.