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Caroline Wozniacki, antiga número um mundial, anuncia regresso ao ténis depois de se retirar em 2020

Caroline Wozniacki, da Dinamarca, durante o Open da Austrália de 2020
Caroline Wozniacki, da Dinamarca, durante o Open da Austrália de 2020Reuters
A ex-número um mundial Caroline Wozniacki (32 anos) anunciou esta quinta-feira a sua intenção de regressar ao ténis, depois de se ter retirado da modalidade em 2020 para constituir família.

A dinamarquesa Caroline Wozniacki passou 71 semanas no topo do ranking mundial e terminou com 30 títulos de singulares - incluindo uma coroa do Grand Slam, no Open da Austrália, em 2018.

A tenista anunciou a sua retirada antes do Open da Austrália de 2020, aos 29 anos, dizendo que queria começar uma família com seu marido, o ex-jogador da NBA David Lee. Desde então, teve uma filha, Olivia, e um filho, James.

"Nestes últimos três anos longe do jogo, consegui compensar o tempo perdido com a minha família, tornei-me mãe e agora tenho dois filhos lindos pelos quais estou muito grata", escreveu Wozniacki nas redes sociais.

"Mas ainda tenho objectivos que quero alcançar. Quero mostrar aos meus filhos que podem perseguir os vossos sonhos, independentemente da vossa idade ou papel. Decidimos, como família, que está na altura. Vou voltar a jogar e mal posso esperar", anunciou a tenista.

Wozniacki disse que iria jogar primeiro no Open do Canadá, em Montreal, em agosto, "para voltar ao ritmo", antes de se dirigir ao Open dos Estados Unidos, enquanto o seu objetivo a longo prazo são os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.

"Vou jogar o Open dos Estados Unidos. Há uma atmosfera elétrica em Nova Iorque que não me cansa, e joguei tão bem lá durante anos e anos", escreveu num artigo da revista Vogue.

"Depois disso, terei alguns meses para me preparar para a Austrália e depois é só seguir em frente. Os Jogos Olímpicos de Paris também são definitivamente um objetivo", assumiu.

Wozniacki, que faz 33 anos no próximo mês, disse que se inspirou em Serena Williams, 23 vezes campeã do Grand Slam, depois da americana ter regressado ao desporto após o nascimento da sua filha Olympia.

"Penso que a Serena não recebe crédito suficiente por ter chegado a tantas finais do Grand Slam depois de ter tido a Olympia", acrescentou.

"A sua reforma será sempre agridoce, tanto para mim como para muitas outras jogadoras, porque ela significou muito para o ténis feminino. Abriu o caminho para tantas de nós, mostrou-nos que tudo é possível", acrescentou.