Caso Robinho: Itália volta a pedir extradição, Brasil pode condená-lo a pena no país
A execução da sentença, mesmo no estrangeiro, está prevista na Constituição Federal do Brasil, apesar de no primeiro pedido da justiça italiana o governo brasileiro ter negado a extradição ao abrigo do artigo 5 da Constituição brasileira, que proíbe a extradição de cidadãos nacionais.
Agora, a decisão está do lado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que terá de reconhecer a sentença italiana. No mês passado, Flábio Dino, ministro da Justiça do novo governo brasileiro, liderado por Lula da Silva, assumiu que Robinho pode cumprir, no Brasil, a pena do crime cometido em Itália.
Enquanto isso, Robinho, que fez o último jogo oficial em julho de 2020, quando representou o Istambul Basaksehir, da Turquia. O avançado, agora com 39 anos, vive num condomínio de luxo em Guarujá, seguro pelo tal artigo 5.º da Constituição Federal, de 1988, que proíbe a extradição de brasileiros nascidos em território nacional: Robinho nasceu em São Vicente, litoral de São Paulo.
Em outubro de 2020 chegou a ser anunciado como reforço do Santos mas a pressão dos adeptos e patrocinadores, precisamente perante o caso de violação em Itália, levou a que a transferência fosse cancelada.
Desde aí que Robinho vive isolado, sem sequer frequentar as suas redes sociais, exceção feita à véspera da primeira volta das eleições presidenciais, quando surgiu para dar o seu apoio público a... Jair Bolsonaro.