CBF aprova punição de atos de racismo com pena desportiva
De acordo com a entidade, "considera-se de extrema gravidade a infração de cunho discriminatório praticada por dirigentes, representantes e profissionais dos clubes", numa medida que visa atletas, treinadores, elementos das equipas técnicas, adeptos e equipas de arbitragem "em competições coordenadas pela CBF".
"A luta contra o racismo tem pressa. A CBF está fazendo a sua parte. Decidimos avançar ainda mais nas punições e podemos tirar até um ponto de um clube em uma de nossas competições", revelou Ednaldo Rodrigues, presidente do organismo.
"A discriminação racial é crime e nosso trabalho é jogar luz sobre o tema", acrescentou o dirigente, esperando "o apoio também de todos os clubes, de todos os adeptos, de todos os segmentos da sociedade, de todos da imprensa, para que isso não fique apenas de uma forma decorativa".
Para além da pena desportiva, o responsável garante ainda que, em caso de "ato de racismo ou qualquer discriminação", o relatório de jogo será encaminhado "para o Ministério Público e para a Polícia Civil para que o processo não morra apenas na esfera desportiva" e para que "os infratores também sejam punidos pela lei".
A medida e respetiva punição, em caso de incidente, entra em vigor já na Taça do Brasil.