Após uma reunião com o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, em Atenas, Ceferin afirmou que o problema era europeu e que era necessária uma cooperação para evitar a repetição de tais incidentes.
"Este é o cancro do futebol e estes não são adeptos de futebol", afirmou Ceferin. "Chegámos a uma posição em que temos de dizer basta... temos de acabar com isto. A violência e o hooliganismo não são apenas um problema grego", disse, acrescentando que os países europeus, as instituições e os meios de comunicação social têm de trabalhar em conjunto para ajudar a acabar com a violência no futebol.
Segundo as autoridades gregas, mais de 100 pessoas, a maioria das quais cidadãos croatas, foram acusadas de crimes e detidas enquanto aguardam julgamento por causa dos confrontos que levaram Michalis Katsouris, de 29 anos, adepto do AEK, a ser esfaqueado até à morte em Atenas.
As detenções preventivas provocaram tensões entre a Grécia e a Croácia a nível político.