O Tribunal Antidopagem da UCI considerou o colombiano, de 30 anos, culpado de uma violação das regras antidopagem"por uso e posse de uma substância proibida (menotropina), concomitantemente com o Giro d'Italia de 2022, e impôs uma suspensão de quatro anos", informou o organismo em comunicado.
"De acordo com o Código Mundial Antidopagem e as Regras Antidopagem da UCI, o período de suspensão começou em 25 de julho de 2023 e permanecerá em vigor até 24 de julho de 2027", acrescentou a UCI , que tinha suspendido provisoriamente o ciclista em julho de 2023.
Substância proibida, a menotropina é uma hormona que estimula os órgãos reprodutores e tem efeitos semelhantes aos das hormonas de crescimento.
Em dezembro de 2022, Ángel López, apelidado de "Super-Homem", foi despedido da Astana, que explicou ter"descoberto novos elementos que mostram a provável ligação" entre o médico Marcos Maynar e o trepador colombiano.
O colombiano, vencedor da Volta à Suíça em 2016 e da Volta à Catalunha em 2019, lamentou a"rescisão abusiva e injustificada", negando "qualquer alegação que possa manchar o seu nome e honra como ciclista profissional".
Vencedor da etapa do Col de la Loze na Volta a França em 2020, López já tinha sido suspenso provisoriamente durante uma semana pela sua equipa depois de ter sido detido no aeroporto de Madrid em 22 de julho de 2022.
Foi depois reintegrado na equipa devido à "ausência de elementos apurados pelas autoridades espanholas ou pela União Ciclista Internacional (UCI)", segundo a Astana.
No início de 2023, Miguel Ángel López juntou-se à equipa colombiana da terceira divisão Team Medellin-EPM, com a qual venceu a Volta a San Juan, na Argentina, e a Volta à Colômbia, antes de ser provisoriamente suspenso pela UCI.