Os traçados destas provas do Quebeque favorecem os pilotos explosivos. O líder da UAE Team Emirates é, portanto, o favorito lógico para seguir os passos do belga Arnaud De Lie, vencedor do ano passado no velho Quebeque, e do britânico Adam Yates, vitorioso há um ano no Mont Royal.
Ambas as provas são num circuito. Dezasseis voltas na cidade do Quebeque, dezassete em Montreal e outras tantas subidas. É preciso muita força para ganhar. Pogacar vai tentar tranquilizar-se este fim de semana com vista ao objetivo de fim de época: sagrar-se campeão do mundo em Zurique.
"Aproveitei o verão em casa e fui à praia. Há alguns anos que não fazia isso. Tomei a decisão certa", disse Pogy, de 25 anos, que não competiu nos Jogos Olímpicos.
"Tenho treinado bem. Em geral, as minhas corridas de recuperação após um longo período de treino correm sempre bem", declarou à imprensa canadiana.
Os seus rivais estão avisados. A começar por Arnaud De Lie, que obteve a sua primeira vitória no World Tour no ano passado. Mas o belga já não tem as mesmas pernas de há um ano (sofreu na clássica de Hamburgo, no domingo passado).
Para contrariar Pogacar, temos de contar com a explosividade do francês Julian Alaphilippe ou do australiano Michael Matthews, que ainda está colocado no Canadá.
As duas únicas corridas do World Tour no continente americano serão também um bom ensaio para o Campeonato do Mundo de 2026, que se realizará no circuito de Montreal. Uma forma de Pogacar se orientar.