Os últimos quilómetros a solo deste Giro di Lombardia: "Gostei dos adeptos e foi extraordinário. Estou contente por terminar a época e por poder ir de férias com uma vitória destas. Terminei como comecei e é bom levantar a bicicleta na meta, dá uma bela fotografia".
Se se apercebe do que fez em 2024: "Não sei. Será que preciso de perceber o que fiz? Isso será tratado depois da minha carreira. Só quero viver o momento. Agora vou de férias, vou descansar e depois vou olhar para a próxima época e para os meus próximos objectivos, com muita motivação".
Sobre as razões do seu domínio: "Não tenho a resposta porque não estou na cabeça dos meus adversários e não conheço os seus dados de potência. Talvez seja uma combinação de tudo isso. Hoje, a motivação foi um fator importante depois de uma época tão longa".
Se é um tirano do ciclismo moderno: "Não vejo ninguém a dizer isso na estrada. Hoje, vi tantos adeptos, foi bonito. Fizemos 255 km e toda a gente estava lá para me aplaudir a mim e ao resto do pelotão. Há sempre pessoas na Internet que estão cheias de negativismo. Mas não é isso que vejo na estrada e é isso que é mais importante".
Se tivesse de escolher uma das suas 25 vitórias do ano: "Cada vitória tem a sua própria história, a sua própria emoção, mas penso que o Campeonato do Mundo foi realmente um ponto alto. Vai ser difícil superar essa".
Sobre o momento mais difícil da sua época: "Na verdade, não passei por nenhum momento complicado na mota esta época. Isso também se deve à equipa. Planeámos bem o meu calendário. Nunca cheguei a uma corrida demasiado cansado. A decisão de não participar nos Jogos Olímpicos depois da Volta a França, por exemplo, foi uma boa decisão. Permitiu-me recuperar para o final da época".