Nos últimos três sprints, Philipsen terminou sempre em segundo lugar.
O facto de, desde então, ter perdido um segundo lugar após uma despromoção é algo com que se pode viver. Só as vitórias contam para a Alpecin-Deceuninck, que construiu toda a sua equipa em torno de Philipsen e Mathieu van der Poel.
"O problema é provavelmente uma combinação de várias coisas e falta de sorte. Neste momento, não estamos a acertar no lado certo da linha", disse o diretor desportivo Christoph Roodhooft, depois de Philipsen ter sido derrotado por Biniam Girmay no sprint da oitava etapa, este sábado.
A equipa começou o dia com grandes esperanças. Sem o reformado Mads Pedersen, Philipsen parecia ser um dos favoritos no sprint, que se desenrolou numa subida constante.
Mas as coisas não correram como planeado, num dia chuvoso e semi-frio.
"O Jasper começou o sprint numa boa altura, mas foi batido pelo Girmay. Ele também era um dos favoritos, por isso não é uma grande surpresa. Esperemos que tenhamos ganho confiança na mesma. Afinal de contas, é o segundo lugar no Tour, por isso não é assim tão mau", acrescentou Christoph Roodhooft.
Biniam Girmay é o primeiro ciclista a vencer duas etapas nesta edição do Tour. Quando triunfou pela primeira vez, na segunda-feira, disse que esperava que as pessoas na Eritreia atirassem mesas e pratos em sinal de júbilo.
E a emoção só deve ter aumentado depois de mais uma vitória do veloz ciclista do Intermarché-Wanty.
"Acho que a alegria não pára de crescer. Ganhar com a camisola verde é incrível. Não faço ideia de como é o ambiente em casa, mas todos os dias recebo muitas mensagens no meu telemóvel", afirmou Biniam Girmay.