"Não tenho nada a perder. Mas não vou jogar a roleta russa se não vencer a 35.ª etapa. Sei que é uma grande história para contar, mas é apenas isso", disse, na cidade italiana de Florença, onde a Grande Boucle começa, no sábado.
O Expresso da Ilha de Man vai iniciar a sua 15.ª participação no Tour, ainda em igualdade com o belga Eddy Merckx, que, além dos triunfos em etapas, ainda conquistou a corrida em cinco ocasiões.
“Venci 34 etapas do Tour, recorde compartilhado com o grande Eddy Merckx. Só estou a tentar vencer mais, seja mais uma, duas ou 10. Não importa, temos um trabalho a fazer, que é tentar ganhar", acrescentou.
Na edição de 2024, o Tour tem, em teoria, oito etapas passíveis de serem disputadas ao sprint.
"Vamos encarar o Tour dia após dia e abordá-lo como qualquer outra corrida de ciclismo. Eu não estaria aqui se não achasse que o recorde era possível. Realisticamente, há cinco ou seis chances de vitória para os velocistas", considerou, revelando que encara a competição apenas como mais uma corrida.
Cavendish contou ainda que “teria ficado muito feliz” se, no início da sua carreira, alguém lhe tivesse dito que o seu nome “poderia entrar nos livros da história” da modalidade.