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Tour: João Almeida admite que não se sentiu "fantástico" na 11.ª etapa

João Almeida subiu ao quinto lugar
João Almeida subiu ao quinto lugarProfimedia
O cerebral Jonas Vingegaard cedeu à emoção, não contendo as lágrimas após vencer a 11.ª etapa da Volta a França, que, segundo Tadej Pogacar, demonstrou que o ciclista dinamarquês está na sua melhor forma.

Nem pensei nisso, só me preocupei em seguir ao meu ritmo, e depois sprintar”, respondeu ao ser questionado sobre se sentia ter vencido a guerrilha mental com o líder da UAE Emirates.

Grande derrotado da jornada, apesar de até ter ampliado a diferença para o segundo classificado, o belga Remco Evenepoel – o líder da Soudal Quick-Step está agora a 1.06 minutos -, Pogacar reconheceu o mérito do homem que o superou nas últimas duas edições do Tour.

Sentia-me bem no Puy Mary (penúltima contagem de montanha) e decidi atacar lá, mas depois o Jonas entrou muito bem na segunda subida e fomos juntos até ao final. Agora, todos podemos ver que é uma luta justa. Ele está na sua melhor forma, bateu-me muito bem no risco”, elogiou.

Depois de um dia “muito duro” mas bonito, Pogi admitiu ter, provavelmente, despendido muita energia antes do Col de Pertus.

Jonas esteve melhor nessa subida e esperei por ele, porque sabia que me alcançaria até depois do alto. Tentei recuperar, ganhar os segundos de bonificação e sprintar no final, mas foi um bom dia para ele e para mim também”, analisou, considerando não ter perdido a batalha psicológica entre os dois: “podemos ver que estamos basicamente ao mesmo nível, preciso de manter esta distância que tenho”.

Depois da 11.ª etapa, Pogacar tem 1.14 minutos de vantagem sobre Vingegaard, contudo acredita que só a chegada dos Pirenéus, no fim de semana, irá realmente permitir tirar ilações.

Estou mais preparado para esse tipo de subidas. Vamos ver como me saio nos Pirenéus, mas penso que temos uma equipa muito forte e podemos estar confiantes”, defendeu.

O mais valioso gregário do duas vezes campeão do Tour (2020 e 2021) tem sido o português João Almeida, que hoje subiu a quinto da geral.

Foi uma etapa bastante difícil, foi um ritmo alto o dia todo. A luta pela fuga foi muito dura. A equipa queria que impuséssemos um ritmo elevado nas subidas mais íngremes e cumprimos o plano. (…) Nós queríamos ganhar a etapa e os segundos de bonificação também são importantes. Queríamos amealha-los. A equipa fez um trabalho perfeito, todos estiveram fantásticos. Controlámos a fuga, foi um dia muito bom para nós”, descreveu o ciclista de A-dos-Francos, de 25 anos.

Sexto na meta, a 1.49 minutos de Vingegaard, Almeida admitiu não se ter sentido “fantástico” hoje. “Mas é normal. Não temos de estar super todos os dias, mas desde que esteja bem para ajudar os meus companheiros esse é o objetivo”, concluiu.