Tour: Vingegaard quer voltar para ganhar a terceira amarela
“Noutras circunstâncias, estaria dececionado, mas com tudo o que aconteceu, com a queda que sofri, não posso estar. A minha preparação não foi a melhor mas ainda assim estive a um nível alto”, salientou o bicampeão destronado.
Vingegaard revisitou pela enésima vez a queda que sofreu na Volta ao País Basco, no início de abril, e que o deixou duas semanas no hospital, após sofrer fratura de clavícula e várias costelas, uma contusão pulmonar e um pneumotórax.
“Teria preferido ganhar, mas tenho de reconhecer que o Tadej Pogacar mereceu. Gostaria de voltar para tentar ganhar o Tour, é a minha corrida preferida (…). A camisola amarela é do mais bonito e estou muito orgulhoso por ter conquistado duas, mas quero uma terceira”, garantiu o dinamarquês de 27 anos.
Novamente segundo da geral, como em 2021, Vingegaard bateu o estreante Remco Evenepoel na luta pelo estatuto de vice, com o belga da Soudal Quick-Step a admitir hoje que percebeu nesta ‘Grande Boucle’ que “ainda há diferenças” entre o seu nível e o dos homens que o precederam na geral.
Contudo, o vencedor da classificação da juventude considera que a diferença para Vingegaard “não foi assim tão grande”, embora tenha ficado a três minutos do campeão de 2022 e 2023.
“Penso que dei um passo em frente na minha carreira, demonstrei que posso disputar uma corrida de três semanas”, disse o já vencedor da Vuelta-2022.
Fã de um Pogacar “de outro mundo”, o jovem de 24 anos assegurou que acabou hoje a 111.ª Volta a França “satisfeito, sem nada a lamentar”.
“Acabar em terceiro o meu primeiro Tour, com a camisola branca de melhor jovem e uma vitória de etapa, é para estar muito contente”, concluiu.