Volta à França vai adaptar-se à situação política, garante o diretor da prova

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Volta à França vai adaptar-se à situação política, garante o diretor da prova

Prudhomme em Florença na quinta-feira.
Prudhomme em Florença na quinta-feira.JASPER JACOBS/Belga via AFP
A Volta à França vai adaptar-se ao resultado das eleições legislativas em França e às tensões que possam surgir após o escrutínio, afirmou o seu diretor, Christian Prudhomme, na sexta-feira, na véspera da partida em Florença.

"Que reações poderão as pessoas ter nas ruas? Essa é a questão. Tudo o que posso dizer é que nos vamos adaptar", disse a vários jornalistas, incluindo a AFP, numa altura em que a extrema-direita está bem à frente nas sondagens.

"Estamos na mesma situação que no ano passado, com os motins nos subúrbios", acrescentou. Em 2023, a Grande Boucle já partiu do estrangeiro, de Bilbau, no País Basco, no auge das tensões, antes de a situação acalmar quando o pelotão entrou em França.

"A Volta a França contará com 28.000 polícias, guardas e bombeiros, como todos os anos. Não tenho palavras para descrever o que vai acontecer. Como organizador de uma corrida de ciclismo, estamos sempre a adaptar-nos, seja qual for a razão, meteorológica ou política", acrescentou.

Este ano, a Volta que arranca em Itália será novamente palco da primeira volta das eleições legislativas, no domingo, antes de regressar a França na terça-feira. A segunda volta das eleições, no domingo, 7 de julho, coincide com a etapa das "estradas brancas" em Troyes, onde as disposições foram adaptadas para facilitar o acesso às assembleias de voto.