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Volta: As declarações dos protagonistas da 1.ª etapa

LUSA
Primeira etapa começou em Anadia e acabou no Observatório de Vila Nova
Primeira etapa começou em Anadia e acabou no Observatório de Vila NovaVolta a Portugal
Declarações no final da primeira etapa da 85.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputada hoje entre Anadia e o Observatório de Vila Nova, em 158,2 quilómetros.

Colin Stüssi (vencedor da etapa e líder da geral):

“Foi um dia difícil, não costumo ser muito bom na primeira etapa, costumo precisar de alguns dias para ficar em forma. É um bom sinal para mim e para a equipa. Tínhamos um plano e executámos bem, estivemos sempre em boas posições. Estou feliz por mim e pela equipa."

"Costumo estar pessimista e a minha equipa ajuda-me e mantém-me motivado. A vitória é para eles."

"(Sobre as responsabilidades de ser líder) Talvez (seja um presente envenenado). Mesmo se tenhamos já esta vitória, ganhei no ano passado, estamos superfelizes”.

António Carvalho (segundo na etapa e na geral):

“Neste momento, posso dizer que estava melhor ontem. Estava a 22 segundos da amarela, hoje estou a 32. Estou a 32 do Stüssi, e estava empatado."

"Claro que é uma subida bastante dura, que já conhecemos de 2022, e tendo gostado bastante dela, vinha com muito receio, porque as primeiras chegadas em alto, para mim, são uma dor de cabeça, com cãibras e a ter de gerir. Foi isso que fiz na subida toda, e tenho de estar satisfeito com a subida que fiz. Parabéns ao Stüssi, foi o mais forte."

"(Sobre Colin Stüssi) Pelo tempo que fez, ao ganhar-me estes 28 segundos na estrada, tem de estar muito forte. Eu não queria ficar parado na estrada depois de arrancar. Ele respondeu ao Caicedo e depois vai-se embora. Achei que ia rebentar, mas afinal quem rebentou fomos nós todos. Ganhou e ganhou bem, tem de estar muito forte. O ano passado, foi o melhor ciclista da Volta, e neste momento é o melhor ciclista da Volta."

"No ano passado, não tínhamos dados dele. Uma coisa é correr connosco e outra correr com os melhores do mundo. Tenho de lhe ganhar 32 segundos, e se quero ganhar a Volta, não posso esperar por outro dia”.

Mauricio Moreira (oitavo na etapa e quinto à geral):

“Não há muito a explicar. A subida é muito dura e nunca podemos subestimar os rivais. Ele é forte. O primeiro dia, para mim, é duro. Há muito que não competia, mas isto é só o primeiro dia, não dou nada por perdido."

"Temos tido piores situações e soubemos dar a Volta. Não vamos baixar a cabeça e vamos continuar a lutar. É esse o plano. Isto não é o fim da Volta, é só o segundo dia."

"(Sobre o trabalho da equipa) Basta olhar à composição da nossa equipa e esta é muito boa a subir, em ascensões como esta. Somos todos muito fortes, de grande envergadura e peso. O Frederico Figueiredo fez um trabalho sensacional e sabemos o que ele passou antes da Volta."

"Só lhes posso pedir desculpas por não estar tão bem depois do trabalho, mas não vou baixar os braços”.

Raúl Rota (77.º na etapa, parte da fuga do dia):

“Tinha muita vontade de começar esta Volta a Portugal. A equipa vinha com vontade, também, e queria jogar as minhas cartas. Sabia que era complicado chegar aqui na fuga, mas é importante também desfrutar, e acho que desfrutei muito."

"Ainda falta muita Volta, vamos tentar ter um bom papel. A camisola da montanha é complicada, mas a equipa vai continuar a lutar todos os dias”.