Hugo Scala (vencedor da etapa):
“É a primeira vitória da minha carreira. Tinha esta etapa de olho, e entrar na fuga seria a minha melhor hipótese. Estive a conservar energia até aos últimos 10 quilómetros, seguindo ataques e mantendo-me na frente. Tinha confiança no meu sprint."
"Esta pequena rampa na meta encaixa bem com o meu estilo. A um quilómetro, parei de ‘puxar’ e esperei pelo momento certo de atacar. Foi ali pelos 120 metros. Nem olhei para trás."
"Tem sido muito bem-sucedido (para a equipa), com pódios e presenças na fuga todos os dias. Ainda temos alguns tipos a quem as etapas restantes assentam, e vamos continuar”.
Afonso Eulálio (líder da classificação geral):
“É dia-a-dia, ver como estão as pernas e os adversários. Foi um dia duro, com uma etapa muito rápida. Se pudermos jogar as nossas cartas, jogamos, e os adversários idem."
"(Sobre António Carvalho) Damo-nos muito bem e é ótimo para a forma como vamos atuar durante a corrida. Tentamos sempre alguma coisa, podemos fazer isso nos próximos dias. Podemos combinar muita coisa, mas chegar a hora e não estarmos bem."
"(Sobre a etapa de quarta-feira) Por mim ganhava um minuto ou mais, mas não funciona assim. Vamos ver os adversários e como estamos nós. Não vale planear nada para depois chegar e não resultar”.
Fábio Costa (segundo na etapa):
“Não deu para a vitória, deixa-me um pouco desiludido. Quero agradecer à equipa por me dar a oportunidade de disputar a etapa. Estive ao dispor se fosse necessário recolher ao pelotão."
"Pude disputar a vitória, fico como melhor português, que é uma pequena consolação. Fico triste de deixar a oportunidade passar. Ganhar na Volta é um sonho desde criança”.
Nicolás Tivani (nono a etapa e líder da classificação dos pontos):
“A etapa foi muito dura na sua totalidade, com o calor a fazer-se sentir em força. Estamos em boa condição, quase entrámos na fuga. Ganhei o sprint (foi o primeiro do pelotão) mas temos de continuar a tentar ganhar a etapa”.