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Volta: Colin Stüssi sente que foi “mais consistente” e lamenta “pressão”

LUSA
Colin Stüssi acabou no segundo lugar da geral final da Volta a Portugal
Colin Stüssi acabou no segundo lugar da geral final da Volta a PortugalFederação Portuguesa de Ciclismo
O ciclista suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), que acabou no segundo lugar da geral final a 85.ª edição da Volta a Portugal, sente que foi “o mais consistente” na corrida, lamentando a “pressão” por ter vencido em 2023.

Sinto que mostrei que fui o ciclista mais consistente em prova, talvez mesmo o melhor trepador, mesmo nas subidas mais duras que favoreciam o Afonso Eulálio. Estou feliz com a minha prestação, sinto que melhorei nos sprints”, declarou o suíço, após a 10.ª etapa, um contrarrelógio individual em Viseu.

Artem Nych assegurou a vitória ao terminar os 26,6 quilómetros do 'crono' final com o tempo de 34.36 minutos, menos três segundos do que o companheiro de equipa dinamarquês Julius Johansen, segundo classificado, enquanto o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), vencedor em 2023, gastou mais 30 segundos do que o seu sucessor.

O corredor russo, de 29 anos, assegurou o triunfo final com 01.23 minutos de vantagem sobre Stüssi, segundo na classificação geral, e 2.38 sobre o porto-riquenho Abner González (Efapel), terceiro, enquanto Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) assegurou o estatuto de melhor português, com o quarto lugar final, a 3.07 de Nych.

Stüssi aludiu à marcação de vários dias entre si e o jovem Afonso Eulálio, da ABTF-Feirense, que vestiu a camisola amarela depois da Torre, na terceira etapa, e só a perdeu na nona, na subida à Senhora da Graça, precisamente para Artem Nych.

Fazendo um “balanço positivo”, Stüssi não deixa de lamentar a “muita pressão, por ser um anterior vencedor”.

Toda a gente estava de olho na nossa equipa, e acho que na etapa da Senhora da Graça paguei um pouco por isso”, afirmou.

Ainda assim, “gostaria de regressar” no próximo ano para tentar uma segunda vitória, garantindo não saber ainda o calendário para 2025.

Gonçalo Leaça, por seu lado, mostrou-se “contente com o resultado”, sobretudo porque “é sempre importante ser o melhor português”, mas admitiu alguma frustração por ter acreditado ser possível chegar à amarela.

Eu vinha com o pensamento de fazer top 10 e ajudar o Luís Fernandes, que aparentava estar nas melhores condições. Deu tudo uma reviravolta na classificação, fiquei em melhor posição, e foi até ao fim a disputar o melhor lugar possível”, declarou o ciclista de 26 anos, que melhorou em 10 lugares a prestação de 2023 para 2024.

O vencedor da classificação da juventude lamentou um problema mecânico durante o contrarrelógio que o obrigou a uma troca de bicicleta, perdendo tempo precioso na luta pela presença nos primeiros lugares.

É uma lástima não ficar no top 10. Espero voltar no próximo ano e tentar disputar o pódio da Volta”, declarou o 11.º classificado final.