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Volta: Credibom-LA Alumínios-MarcosCar tem trio para lutar pelo top 10

Credibom-LA Alumínios-MarcosCar marca presença na 85.ª edição da Volta a Portugal
Credibom-LA Alumínios-MarcosCar marca presença na 85.ª edição da Volta a PortugalCredibom / L.A. Alumínios / Marcos Car
Os ciclistas portugueses Luís Fernandes, principal referência da equipa, Emanuel Duarte e Alexandre Montez são as apostas da Credibom-LA Alumínios-MarcosCar para a 85.ª Volta a Portugal, que arranca na quarta-feira.

“As expectativas são tentarmos uma vitória em etapa e tentar colocar um homem nos 10 primeiros. Essas aspirações são legítimas, pelo que temos feito esta época”, destaca à Lusa o diretor desportivo, Hernâni Broco.

Segundo o antigo ciclista, Luís Fernandes será para “apostar mais”, até porque Emanuel Duarte “vem de uma fratura numa clavícula” e só retomou os treinos em julho.

Com 36 anos, Fernandes é o veterano da equipa e foi quarto classificado na Volta de 2022, tendo chegado este ano da Rádio Popular-Paredes-Boavista para liderar a juventude que marca o projeto da Credibom-LA Alumínios-MarcosCar.

Emanuel Duarte, de 27 anos, terá a lesão como incógnita a nível de forma e possibilidade de seguir com os melhores, num ano azarado para a equipa, que também tem João Medeiros condicionado.

O algarvio foi 12.º em 2022, depois de se ter mostrado no pelotão nacional em 2019, vencendo a classificação da juventude, o que lhe mereceu a convocatória para os Mundiais sub-23 de estrada, numa seleção com um certo ciclista, de seu nome João Almeida (UAE Emirates).

Esta época, venceu o Grande Prémio O Jogo, foi segundo na Clássica Aldeias do Xisto e sétimo no GP Beiras e Serra da Estrela.

Quanto a Alexandre Montez, é, aos 20 anos, uma das promessas do pelotão nacional, tendo sido terceiro na Volta a Portugal do Futuro deste ano e, assim, um natural candidato, assumido por Broco, à classificação da juventude.

"Na montanha, temos um bloco bastante forte, com Gonçalo Leaça, o João Medeiros, que vem também de duas fraturas, mais o Montez (além de Fernandes e Duarte)”, gaba o diretor desportivo.

Por fora desse bloco, de resto, terá os dois jovens Diogo Narciso e Rodrigo Caixas, ases do ciclismo de pista, de perfil diferente e que, depois de uma primeira metade da Volta “a suportar o peso da colocação” dos seus colegas, serão “muito válidos para chegadas em fuga” e outras oportunidades que tenham de demonstrar que “finalizam muito bem”.

Hernâni Broco estima que a segunda metade da Volta a Portugal seja propícia a fugas, depois de cinco primeiros dias de competição que incluem três das quatro chegadas em alto.

“Depois da Torre (no sábado), a discussão da Volta ficará limitada a muito poucos atletas, ou quase definida. A chegada à Torre afinará bastante o lote de candidatos. A nós favorece-nos”, refere.

A 85.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira, com um prólogo em Águeda, e termina em 04 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.