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Volta: Efapel quer “disputar a corrida” e avança Henrique Casimiro e Abner González

Efapel em preparação para a Volta a Portugal
Efapel em preparação para a Volta a PortugalEFAPELcycling
A Efapel entra na 85.ª Volta a Portugal, na estrada a partir de quarta-feira, com o objetivo de “disputar a corrida”, levando Henrique Casimiro, sexto na edição transata, e o reforço porto-riquenho Abner González como chefes de fila.

O ciclista de Odemira, de 38 anos, entrou em 2023 para a 10.ª e última etapa, uma cronoescalada em Viana do Castelo, no segundo lugar à geral, acabando por cair para sexto numa edição ganha pelo suíço Colin Stüssi (Vorarlberg).

Isso mesmo lembra, em entrevista à Lusa, o diretor desportivo, José Azevedo, que quer voltar a estar na luta pela vitória num ano em que a equipa se reforçou com González, “um bom trepador”.

O ciclista de 23 anos chega da Movistar, equipa de WorldTour, e nem é desconhecido da Volta, uma vez que foi sexto na edição de 2021, que contou com o conjunto espanhol, tendo este ano sido terceiro na Volta ao Alentejo e quinto no Troféu Joaquim Agostinho.

“Quando se fala que a estrada põe toda a gente no seu lugar, isso é verdade. Isso vai acontecer logo na primeira etapa, que fará uma seleção de valores. Temos de fazer opções e temos corredores para essas opções”, resume José Azevedo.

Casimiro, no caso, é aos 38 anos um dos mais experientes ciclistas entre o pelotão que vai alinhar à partida para a corrida de proa do ciclismo nacional, com a vitória no Grande Prémio Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho, em 2019, como grande destaque.

O ano passado, um mau crono final tirou-lhe o pódio, mas o terceiro classificado da Volta a Castela e Leão de 2017 soma já seis presenças no top 10 final e é um dos candidatos.

O antigo ciclista lembra, ainda, que a opção por estes líderes não vai “limitar ou hipotecar” as chances de Joaquim Silva, do norte-americano Keegan Swirbul ou de Tiago Antunes, outros nomes fortes do conjunto.

A equipa perdeu vários nomes em relação a 2023, com Emanuel Duarte (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) à cabeça, mas reforçou-se sobretudo com González e o colombiano Santiago Mesa, vencedor em duas etapas ao sprint, uma no Grande Prémio Abimota e outra no GP O Jogo.

No terceiro ano do projeto, José Azevedo nota um “crescimento sustentado”, com uma equipa mais robusta a rodear chefes de fila e a oferecer opções para vários tipos de estratégias.

“A cada ano que passa, a equipa torna-se mais homogénea, mais compacta. Logicamente, a Volta é sempre o principal objetivo”, assume.

As diferenças na estrada começarão, este ano, desde cedo, com a primeira etapa, e a chegada ao Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo, a testar o pelotão antes de uma subida à Torre, na terceira etapa, e outra, na Guarda, antes do dia de descanso.

“Aí, teremos grande parte das etapas decisivas feitas. Daí para a frente, não há muito a mexer, será para retificar”, analisa.

O diretor desportivo destaca a subida a Boticas, relativa à sexta etapa, “sempre bastante dura” e passível de ataques, e a nona e penúltima tirada, que acaba na subida ao Monte Farinha, mas que “normalmente não marca diferenças muito significativas”.

A 85.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira, com um prólogo em Águeda, e termina em 04 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.