“Quero-vos dizer que estou fisicamente bem, dentro do que é possível neste momento. É uma situação difícil de gerir, visto que não é o final da Volta a Portugal que esperava, nem eu nem nenhuma das pessoas e patrocinadores que estão ao meu lado”, escreveu o uruguaio, nas redes sociais.
Mauricio Moreira, que era 14.º à geral, sentiu-se mal durante a quarta etapa, que terminou na Guarda, e acabou por desmaiar ainda em corrida, sendo levado de ambulância para o hospital da Guarda.
Segundo o próprio, tinha passado “uma noite muito má, praticamente sem dormir” e problemas gástricos, que se revelou ser devido a desidratação no sábado, terceira etapa que culminou na Torre.
Tentou acabar a etapa de domingo, por ter o dia de descanso a seguir, e embora tenha dado “tudo até o corpo não ter onde ir buscar mais energia”, não conseguiu terminar.
“Mesmo sabendo que posso ter colocado a minha vida em risco, não me arrependo, porque fiz tudo o que era possível antes de perder a batalha. O ciclismo não acaba e se Deus quiser ainda tenho muito pela frente e espero voltar a dar alegrias”, escreveu Moreira.
O ciclista, que agradeceu à equipa médica da Volta e também ao ‘staff’ hospitalar da Guarda, pediu ainda desculpas “principalmente aos companheiros de equipa”, agradecendo as manifestações de apoio.
Hoje, o pelotão gozou um dia de descanso, antes de voltar à estrada na terça-feira para os 176,8 quilómetros da quinta etapa, que vão ligar Penedono a Bragança.
A 85.ª Volta a Portugal em bicicleta está na estrada até domingo, terminando em Viseu com um contrarrelógio individual.