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Volta: Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua “na luta” e de olho nos sprints

A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua no Troféu Joaquim Agostinho
A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua no Troféu Joaquim AgostinhoTavfer-Ovos Matinados-Mortágua
A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua encara a 85.ª edição da Volta a Portugal, que arranca na quarta-feira, com os mesmos objetivos dos últimos anos, de estar “na luta” e “aproveitar ao máximo” as chegadas ao sprint, o prato forte do conjunto.

“Os objetivos são um pouco os mesmos dos últimos anos. Estamos na corrida, na luta, e este ano, tendo menos oportunidades para chegadas ao sprint, que são o nosso forte, tentaremos aproveitar ao máximo as que há, principalmente a segunda etapa”, diz à Lusa o diretor desportivo, o espanhol Gustavo Veloso.

O campeão da Volta em 2014 e 2015 olha para as etapas com possível perfil de chegada em pelotão compacto, e, por isso, propícias ao sprint, como tendo várias dificuldades no percurso que podem tornar “mais fácil chegarem ao fim as fugas”.

Das nove equipas portuguesas em ação, esta é a mais talhada para o sprint, com dois nomes que são claros candidatos a vencer etapas, casos do português João Matias, já vencedor de três etapas, e o venezuelano Leangel Linarez, de duas.

Esta dupla, de resto, somou três triunfos na edição de 2023, com três vitórias seguidas em etapas para a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, um feito difícil de repetir este ano mas que diz tudo sobre a apetência para este tipo de chegadas.

Olhando para os principais rivais, e sem o colombiano Santiago Mesa (Efapel), para o diretor desportivo Francisco Campos (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) “será um rival duro”, além do checo Daniel Babor, da Caja Rural, vencedor da classificação dos pontos em 2023.

“Temos de estar preparados, física e psicologicamente, e focados em nós, em fazer o nosso trabalho. Se nos ganharem, temos de lhes dar os parabéns. Não temos de olhar aos outros, é olhar para nós, trabalhar e fazer o melhor possível”, diz ainda Gustavo Veloso.

O diretor quer tentar integrar fugas do dia e não descura lutar por outras classificações “se alguma camisola secundária se puser a tiro”, sem uma aposta para a luta pela geral individual.

“Vamos estar sempre na corrida, queremos dar uma imagem de equipa unida, a lutar pelos objetivos”, acrescenta.

Esta noção mais filosófica sobre a ambição da equipa em mostrar “luta, a imagem que deixa na estrada”, é reforçada várias vezes pelo galego que foi vice-campeão da Volta em três ocasiões (2013, 2016 e 2020).

“Fala-se muito das vitórias, mas por detrás delas estão as atitudes dos corredores. Podes ir na roda dos outros ou lutar por um objetivo. Somos uma equipa lutadora. Sabemos que o percurso não é o melhor, (mas) o ano passado mostrámos isso ao vencer três das primeiras quatro etapas. É algo que mostra o tipo de equipas que temos”, atira.

Além de Matias e Linarez, o veterano Bruno Silva, outro homem rápido, César Martingil, e o espanhol Ángel Sánchez, 13.º em 2022, integram as opções da formação de Mortágua.

A 85.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira, com um prólogo em Águeda, e termina em 04 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.