Vuelta: Kaden Groves ganha pela terceira vez, Ben O’Connor mantém liderança
O terceiro êxito de Groves na Vuelta, na qual reforçou a camisola verde herdada do belga Wout Van Aert (caiu na terça-feira e foi forçado a desistir), foi consumado no fim dos 141,5 quilómetros entre Arnuero e Santander, em 03:32.14 horas, a uma média de 40 km/hora, impondo-se ao checo Pavel Bittner (dsm-firmenich) e o belga Vito Braet (Intermarché-Wanty).
Tal como se esperava, a interrupção da alta montanha – volta na 19.ª tirada – ditou uma chegada, chuvosa, ao sprint que, assim, não produziu alterações no top 10.
Groves, 25 anos, e que em 2023 já tinha ganho a camisola verde na Vuelta, tinha vencido a segunda tirada, em Ourém, bem como a 14.ª, com chegada a Villablino.
Destaque para o trabalho da Alpecin–Deceuninck que anulou todos os ataques, sobretudo o último – de Victor Campenaerts (Lotto Dnsty) e Enzo Leijnse (dsm-firmenich) -, apanhados já no quilómetro final.
Assim, Ben O’Connor manteve os cinco segundos de vantagem sobre o esloveno Primoz Roglic (BORA-hansgrohe), segundo, enquanto o espanhol Enric Mas (Movistar) é terceiro, a 01.25 minutos.
O português Nélson Oliveira (Movistar) foi 51.º primeiro, integrando o pelotão, subindo três posições na geral, para 73.º, a 02:26.20 horas.
Na quinta-feira, a 18.ª etapa vai ligar Vitoria-Gasteiz ao Maestu-Parque Natural de Izki, ao longo de 179,5 quilómetros, num percurso com duas contagens de montanha, uma de primeira categoria, ao quilómetro 134, e outra de segunda, aos 81, ambas ainda distantes da meta.
Mais suscetível de ter impacto, decisivo, na geral será a tirada de sexta-feira, que termina no Alto de Moncalvillo, numa exigente contagem de primeira categoria, terreno mais favorável a Roglic do que a O’Connor, que tem perdido, consecutivamente, tempo nestes terrenos.