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Ciclismo: Maria Martins 16.ª na corrida de scratch dos Mundiais de pista

LUSA
Maria Martins ficou na 16.ª posição
Maria Martins ficou na 16.ª posiçãoFederação portuguesa de Ciclismo
A portuguesa Maria Martins foi 16.ª classificada na corrida de scratch dos Mundiais de ciclismo de pista, no primeiro dia do evento em Ballerup, na Dinamarca, tendo triunfado a neerlandesa Lorena Wiebes.

A portuguesa, medalha de bronze nesta corrida nos Mundiais de 2020, em Berlim, deu início à participação portuguesa com um resultado que, admitiu à Lusa, fica aquém das expectativas, num dia marcado pela estreia de Wiebes em Mundiais da melhor maneira.

A neerlandesa de 25 anos já colecionava títulos nacionais na pista, a par de uma carreira consagrada na estrada, mas decidiu estrear-se em Mundiais e fê-lo da melhor maneira, com um sprint autoritário para decidir o scratch.

A campeã europeia de fundo de 2022 e 2024 logrou o primeiro título mundial da carreira ao bater a norte-americana Jennifer Valente, segunda depois de ter vencido o ouro em 2023, e a neozelandesa Ally Wollaston, terceira.

Valente, de resto, foi uma das ciclistas mais interventivas, atacando a 10 voltas do fim, tendo ainda assim somado a sua 18.ª medalha em Mundiais, com várias das favoritas a atacarem-se.

A própria Tata Martins, bem colocada nas voltas finais, procurou distanciar-se do pelotão, numa corrida muito atacada em que a francesa Marion Borras deu o tiro de partida, com um ataque a dezenas de voltas do final, em busca de fechar uma volta de avanço, sem sucesso.

Vinha a sentir-me muito bem ao longo da corrida. Como a corrida foi muito atacada, pus a hipótese de saltar e surpreender, a oito voltas. No entanto, não houve concordância entre as atletas, e quando saí não foi com convicção. Gastei energia que podia ter poupado para o sprint. Elas vêm lançadas de trás e fui engolida”, explicou a portuguesa, em declarações à Lusa.

A ciclista olímpica em Tóquio-2020 e Paris-2024 não conseguiu replicar o sucesso no scratch que a levou a ser campeã da Europa desta corrida, em 2023, e somar o primeiro de dois bronzes em Mundiais, admitindo a frustração com o resultado.

O resultado é o que é, é um número, mas não reflete as ambições que trazia para a corrida. Tinha chances de ir ao sprint, mas precipitei-me nas últimas voltas. Infelizmente, é o que é. Amanhã (quinta-feira), temos a eliminação e será outra corrida”, afirmou.

A vitória de Wiebes, de resto, não surpreendeu ninguém, nem mesmo o pelotão, que não caiu no erro de não a ‘marcar’ por ser uma estreia, contou.

Acredito que todas tinham a Lorena como uma referência, independentemente da experiência na pista. (...) É uma sprinter, só teve de transferir isso para a pista. Dá para perceber que é uma das melhores do mundo, quando toca a sprintar tem sempre uma palavra a dizer”, analisou.

Na quinta-feira, Tata Martins volta à ação, na eliminação, enquanto Diogo Narciso se estreia em Mundiais de elite no scratch.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.