No final dos 96,4 quilómetros, Michaela Drummond, multimedalhada na pista, impôs-se em 2:22.45 horas, numa média superior a 40,5 km/hora, batendo as francesas Maurène Trégouët, sua companheira de equipa, e India Grangier (Coop-Repsol), segunda e terceira classificada, respetivamente.
“É uma vitória muito importante e simbólica para mim, porque partimos de Canelas, onde vive o meu namorado, (o ciclista português) Rui Oliveira. A equipa esforçou-se muito por mim, colocando-me numa posição perfeita no início da subida. Portugal é a minha segunda casa. Estou mesmo feliz com esta vitória”, afirmou, citada pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
Na geral, graças às bonificações, a neozelandesa tem seis segundos de avanço sobre Maurène Trégouët e oito sobre Índia Grangier.
“Ainda não tenho a certeza do que esperar do resto da semana, temos de ver como as coisas correm nas subidas, mas a equipa vem aqui com duas excelentes trepadoras. Esperamos conquistar a classificação geral, mas o meu foco será mesmo nas chegadas ao sprint”, assumiu Drummond.
Daniela Campos (Eneicat-CMTeam), que foi selecionada para representar Portugal na prova de estrada dos Jogos Olímpicos Paris2024, foi a melhor ciclista lusa, na sétima posição, com o mesmo tempo da vencedora, ocupando o mesmo posto na geral, a 12 segundos de Drummond.
Num percurso praticamente plano, a Arkéa-B&B Hotels dominou sempre a corrida e não permitiu a criação de qualquer fuga, um trabalho aproveitado da melhor maneira por Michaela Drummond para conquistar a terceira vitória como profissional em estrada.
O domínio da Arkéa-B&B Hotels foi total, com Drummond a vestir a camisola amarela e a vermelha (pontos), Maurène Trégouët a liderar a juventude e Marie Le Deunff a ser a primeira líder do prémio de montanha.
Na quinta-feira corre-se a segunda etapa da Volta a Portugal feminina, com uma ligação de 119,9 quilómetros, entre Mealhada e Sever do Vouga, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de segunda categoria.