Claque do Palmeiras Mancha Verde nega ter participado em ataque que matou adepto do Cruzeiro
"A Mancha Alvi Verde vem sendo apontada injustamente, através de alguns meios de imprensa e redes sociais, de envolvimento numa emboscada ocorrida na Rodovia Fernão Dias. Lamentamos profundamente mais esse triste acontecimento e manifestamos nossa solidariedade", pode ler-se em comunicado.
Os palmeirenses que atacaram um autocarro da Máfia Azul, claque do Cruzeiro, gritaram "aqui é a Mancha" em vídeos que viralizaram nas redes sociais.
A emboscada em Mairiporã, interior de São Paulo, deixou um homem de 30 anos morto e 17 feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Todas as vítimas são cruzeirenses que regressaavm da derrota por 3-0 sobre o Athletico Paranaense em Curitiba, de acordo com as autoridades. Sete pessoas sofreram traumatismo craniano e uma levou um tiro no abdómen.
"Queremos desde já deixar claro que a Mancha Alvi Verde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a esse incidente. Com mais de 45.000 associados, a nossa claque não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 adeptos, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos", disse a nota da Mancha.
"Estamos à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações, auxiliando na identificação e punição dos responsáveis", concluiu.
A emboscada de domingo ocorreu dois anos após o presidente da Mancha, Jorge Luis Sampaio, ter sido espancado pela Máfia Azul numa estrada no interior de Minas Gerais.