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Claque do Palmeiras Mancha Verde nega ter participado em ataque que matou adepto do Cruzeiro

Alex Xavier
Autocarro de cruzeirenses foi atacado no regresso de Curitiba
Autocarro de cruzeirenses foi atacado no regresso de CuritibaReprodução/Twitter
A maior clarque organizada do Palmeiras negou esta segunda-feira ter arquitetado ou participado na emboscada que matou um cruzeirense na madrugada do domingo.

"A Mancha Alvi Verde vem sendo apontada injustamente, através de alguns meios de imprensa e redes sociais, de envolvimento numa emboscada ocorrida na Rodovia Fernão Dias. Lamentamos profundamente mais esse triste acontecimento e manifestamos nossa solidariedade", pode ler-se em comunicado.

Os palmeirenses que atacaram um autocarro da Máfia Azul, claque do Cruzeiro, gritaram "aqui é a Mancha" em vídeos que viralizaram nas redes sociais.

A emboscada em Mairiporã, interior de São Paulo, deixou um homem de 30 anos morto e 17 feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Todas as vítimas são cruzeirenses que regressaavm da derrota por 3-0 sobre o Athletico Paranaense em Curitiba, de acordo com as autoridades. Sete pessoas sofreram traumatismo craniano e uma levou um tiro no abdómen.

"Queremos desde já deixar claro que a Mancha Alvi Verde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a esse incidente. Com mais de 45.000 associados, a nossa claque não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 adeptos, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos", disse a nota da Mancha.

"Estamos à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações, auxiliando na identificação e punição dos responsáveis", concluiu.

A emboscada de domingo ocorreu dois anos após o presidente da Mancha, Jorge Luis Sampaio, ter sido espancado pela Máfia Azul numa estrada no interior de Minas Gerais.