"A verdade é que desde que deixei o clube sempre tive o objetivo de regressar. Obviamente depende de muitas coisas, de como estou fisicamente, se o treinador me quer, se o clube me quer. Não gostaria de ser um fardo para o clube. Se voltar, é para ajudar", afirmou Sebastián Coates, capitão do Sporting, em entrevista ao El Pais do Uruguai, sem pensar muito à frente no que ao futuro diz respeito.
"A minha ideia, e sempre o disse, é não projetar além de 2024 porque temos uma vida útil. Um jogador, às vezes, pensa que pode continuar a jogar e o corpo não permite. É por isso que gostaria de chegar a 2024 e ver como estou fisicamente, se posso continuar a ajudar o clube. Se, a partir daí, virar um fardo não seria o melhor para mim, nem para o clube, nem para fechar o ciclo aqui", explicou o central uruguaio, antes de falar sobre os oito anos em Alvalade.
"Está a acontecer naturalmente. Desde que cheguei, tratam-me muito bem e tenho a regularidade que procurava desde que saí do Nacional e não consegui no Liverpool e no Sunderland. Em todo o lado é uma responsabilidade ser capitão. Tenho essa responsabilidade no clube, mas mantive-me o mesmo desde que cheguei, quer seja capitão ou não", disse Coates.
Recorde-se que o central internacional uruguaio tem contrato com o Sporting válido até junho de 2024, renovado no verão do ano passado.
Ao serviço do Nacional, onde esteve até 2011, antes de rumar ao Liverpool, Coates fez um total de 101 jogos oficiais.