A reunião magna extraordinária vai ter como ponto único precisamente o recurso de impugnação do ato eleitoral de 20 de novembro – a segunda volta das eleições para os órgãos sociais da CDP - interposto pela Federação Portuguesa de Lohan Tao Kempo (FPLK).
Daniel Monteiro, antigo presidente da Federação Académica de Desporto Universitário (FADU), que liderava a lista A, recebeu 26 votos na segunda volta das eleições do organismo para o quadriénio 2023-2027, contra 24 de Ricardo José, ex-presidente da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), num ato eleitoral que contou com 52 eleitores associados, registando-se ainda um voto em branco e um nulo.
A FPLK evoca o artigo 38.º do número três do capítulo quatro dos estatutos da CDP, no qual se lê que "a Mesa da Assembleia fará o apuramento da votação e declarará eleita a lista que haja obtido a maioria absoluta dos votos expressos".
Daniel Monteiro e Ricardo José disputaram a segunda volta das eleições da CDP, depois de na primeira nenhuma das listas ter conseguido a maioria absoluta.
A lista A, encabeçada por Daniel Monteiro, recolheu então 19 votos, contra 18 da lista C, liderada por Ricardo José, excluíndo da decisão a lista B, liderada pela pró-reitora da Universidade de Coimbra, Filipa Godinho, que reuniu 15 votos.
Logo de imediato, a CDP vai realizar uma segunda assembleia geral, esta ordinária, na qual se destaca a apresentação, discussão e votação da proposta da direção do Plano de Atividades e Orçamento para 2024, a discussão da proposta de admissão de novos associados e a aprovação da ata da reunião de 22 de março, além de um quarto ponto para outros assuntos.