Corinne Diacre demitida do cargo selecionadora de França
A seleção feminina francesa disputará o Campeonato do Mundo, que decorrerá entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia, mas já não terá Corinne Diacre no banco. A decisão foi tomada esta quinta-feira, por influência de Jean-Michel Aulas que atualmente trabalha na reformulação e profissionalização do futebol feminino francês.
Em comunicado de imprensa, enviado à AFP na quarta-feira, Diacre deu conta de uma "operação desestabilizadora" contra si.
Mantida por Noël Le Graët depois do Europeu, no qual a França foi eliminada nas meias-finais, a treinadora não era unânime. O fim da era Le Graet e a decisão da então capitã Wendie Renard de se retirar da seleção após o Torneio de França, à qual se juntaram Kadidiatou Diani, Marie-Antoinette Katoto e Perle Morroni, foram fatores que anteciparam a queda da até aqui selecionadora.
Katoto e Diani anunciaram, no mês passado, que deixariam de representar a seleção gaulesa, deixando críticas a Diacre, sem nunca a nomearem diretamente. Em notas publicadas nas redes sociais, as jogadoras reivindicaram "necessárias mudanças" na equipa técnica, que perpetua "um sistema longe do requerido ao mais alto nível".
Já Renard, de 32 anos e capitã da seleção, disse que o coração "sofre", mas que devia concentrar-se "na saúde mental", por já não poder "apoiar o sistema atual".
Segundo a imprensa francesa, Gérard Prêcheur (PSG) e Patrice Lair (Bordéus) são dois dos nomes na lista de sucessão a Diacre.