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Polícia detém 19 ativistas de direitos dos animais antes do Derby de Epsom

Todos foram detidos por suspeita de conspiração para cometer incómodo público e permanecem sob custódia
Todos foram detidos por suspeita de conspiração para cometer incómodo público e permanecem sob custódiaAFP
A polícia britânica deteve este sábado 19 pessoas antes do Derby de Epsom, depois de o grupo de defesa dos direitos dos animais Animal Rising ter prometido desafiar uma providência cautelar e perturbar a corrida de cavalos.

A polícia de Surrey comunicou as detenções nas áreas em redor do hipódromo de Epsom, perto de Londres, nas horas que antecederam um dos eventos de maior visibilidade do desporto britânico, às 13:30. Todos foram detidos por suspeita de conspiração para cometer o crime de perturbação de paz e permanecem sob custódia, informou a força policial.

A Animal Rising confirmou à AFP que todos os 19 eram seus ativistas, e o grupo de ação directa disse que não se deixou intimidar tanto pelas detenções como pela providência cautelar obtida pelo clube que organiza o evento esta semana.

"O grupo reafirma o seu empenho em proteger os cavalos e perturbar o Derby", declarou em comunicado, acusando a polícia de "mão pesada e táticas de intimidação".

Os ativistas do Animal Rising invadiram a corrida Grand National em Aintree, em abril, e na semana passada afirmaram ter "resgatado" três cordeiros de serem abatidos numa quinta da propriedade Sandringham, do Rei Carlos III.

Três cavalos morreram depois de terem ficado feridos durante o festival Grand National steeplechase - uma prova, segundo o grupo, de que as corridas são fatalmente perigosas.

O grupo tem estado a mobilizar-se nas redes sociais para dar seguimento a mais protestos em Epsom, apelando aos apoiantes: "Precisamos que o maior número possível de pessoas venha para as pistas connosco."

O Jockey Club, que inclui os hipódromos de Aintree, Epsom e Cheltenham, solicitou com êxito uma providência cautelar do Tribunal Superior - cuja violação constituiria desrespeito pelo tribunal, podendo implicar pena de prisão. Isso proíbe as pessoas de entrarem na pista de corridas de Epsom e de praticarem outros atos com a intenção e/ou o efeito de perturbar as corridas.

O diretor executivo do Jockey Club, Nevin Truesdale, congratulou-se com a decisão do tribunal, na sequência do que designou por "comportamento perigoso e imprudente" do grupo em Aintree.

"A nossa prioridade número um será sempre a de garantir que a segurança de todos os nossos participantes equinos e humanos e dos frequentadores das corridas, dos funcionários e dos nossos próprios empregados não seja comprometida", afirmou num comunicado.