Rodrigo Varela, que foi informado da mudança no dia de Natal, foi forçado a encontrar um substituto para o seu carro Can-Am UTV, com a ajuda do seu pai, o ex-piloto de rali e campeão do Dakar, Reinaldo Varela.
"Encontramos um Can-Am em Portugal, de um piloto que veio ao Brasil para correr conosco. Mas tivemos de fazer modificações e adaptações à pressa. Felizmente funcionou e passou na inspeção do Dakar", disse Rodrigo Varela em entrevista ao portal UOL.
“No entanto, ainda não temos todas as peças que precisaremos para o Dakar, que é uma prova longa e que exige muita manutenção. Para isso contamos com a ajuda das outras equipes. O Dakar é uma mistura de corrida e aventura. E isso faz da solidariedade uma das suas características mais marcantes. As pessoas ajudam-se quando podem”, acrescentou.
Transportadores de todo o mundo afastaram-se do Mar Vermelho, depois dos militantes Houthi, do Iémen, apoiados pelo Irão, terem intensificado os ataques a navios na região do Golfo, para mostrar o seu apoio ao Hamas, que luta contra Israel em Gaza.
A 46.ª edição do rali, que se realiza pela quinta vez na Arábia Saudita, consiste num prólogo e 12 etapas espalhadas por 7.891 quilómetros, desde Alula, no norte, até Yanbu, no Mar Vermelho.
A competição começou na sexta-feira, com a corrida de prólogo de 27 km vencida por Mattias Ekstrom, da Audi, para determinar a ordem de largada de sábado. Varela e o seu companheiro, Enio Bozzano Junior, terminaram em 63.º lugar.