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Piratas forçam piloto brasileiro a correr Rally Dakar com carro emprestado

Dakar movimenta o mundo do automobilismo este mês
Dakar movimenta o mundo do automobilismo este mêsAFP
O brasileiro Rodrigo Varela vai competir no tradicional Rally Dakar num carro emprestado, depois do navio que transportava o seu veículo original ter de desviar a sua rota para escapar dos piratas Houthi, no Mar Vermelho, atrasando a sua chegada em mais de 20 dias.

Rodrigo Varela, que foi informado da mudança no dia de Natal, foi forçado a encontrar um substituto para o seu carro Can-Am UTV, com a ajuda do seu pai, o ex-piloto de rali e campeão do Dakar, Reinaldo Varela.

"Encontramos um Can-Am em Portugal, de um piloto que veio ao Brasil para correr conosco. Mas tivemos de fazer modificações e adaptações à pressa. Felizmente funcionou e passou na inspeção do Dakar", disse Rodrigo Varela em entrevista ao portal UOL.

No entanto, ainda não temos todas as peças que precisaremos para o Dakar, que é uma prova longa e que exige muita manutenção. Para isso contamos com a ajuda das outras equipes. O Dakar é uma mistura de corrida e aventura. E isso faz da solidariedade uma das suas características mais marcantes. As pessoas ajudam-se quando podem”, acrescentou.

O Dakar acontece pela 5ª vez na Arábia Saudita
O Dakar acontece pela 5ª vez na Arábia SauditaAFP

Transportadores de todo o mundo afastaram-se do Mar Vermelho, depois dos militantes Houthi, do Iémen, apoiados pelo Irão, terem intensificado os ataques a navios na região do Golfo, para mostrar o seu apoio ao Hamas, que luta contra Israel em Gaza.

A 46.ª edição do rali, que se realiza pela quinta vez na Arábia Saudita, consiste num prólogo e 12 etapas espalhadas por 7.891 quilómetros, desde Alula, no norte, até Yanbu, no Mar Vermelho.

A competição começou na sexta-feira, com a corrida de prólogo de 27 km vencida por Mattias Ekstrom, da Audi, para determinar a ordem de largada de sábado. Varela e o seu companheiro, Enio Bozzano Junior, terminaram em 63.º lugar.