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Alonso analisa estilo de condução atual: "Se estiveres a 90%, às vezes és mais rápido"

Miguel Baeza
Fernando Alonso abordou estado atual da F1
Fernando Alonso abordou estado atual da F1Rudy Carezzevoli / GETTY IMAGES ASIAPAC / Getty Images via AFP
Em declarações publicadas pela Autosport, o piloto da Aston Martin analisa a ausência do Safety Car nos últimos nove Grandes Prémios e relaciona-a diretamente com a forma como os atuais monolugares estão a ser conduzidos.

"Estes carros não são fáceis de conduzir, mas penso que o problema é também extrair 100 por cento. Se formos a 90%, por vezes somos mais rápidos porque não estamos a colocar o carro num ângulo ou altura estranhos. Não se está a forçar os limites e é aí que tudo se desmorona", começou por dizer Fernando Alonso (43 anos), que considera que na Fórmula 1 atual não é essencial forçar sempre ao máximo.

A estratégia, de facto, é hoje mais importante do que nunca, na opinião do espanhol: "Se analisarmos os detalhes e o número ilimitado de sensores que temos no carro, podemos detetar as pequenas diferenças quando o carro está lento. Colocamos o carro em atitudes diferentes que talvez não o deixem feliz", disse o espanhol.

Há uma série de fatores que inevitavelmente limitam a condução a um nível nunca antes visto: "É por isso que, por vezes, nas corridas, porque todos nós conduzimos a 90%, temos de cuidar dos pneus, da economia de combustível, de todos estes tipos de coisas, não vemos muitos problemas e não vemos muitos safety car ou acidentes", explicou o homem da Aston Martin.

Para Alonso, a forma como os carros são conduzidos vai contra o espírito competitivo dos homens que entram neles: "Os carros andam melhor quando se anda a essa velocidade, vai um pouco contra o instinto do piloto, que quando põe um pneu novo, vai para a qualificação e dá 110% se puder, mas, agora, é algo que tem de gerir", concluiu.