O sete vezes campeão do mundo e a sua equipa chegaram ao Brasil cheios de esperança depois de fortes desempenhos nas duas corridas anteriores, mas Interlagos trouxe um balde de água fria.
"Foi horrível. Não foi nada agradável. Estive a lutar com o carro desde muito cedo", disse Hamilton depois de terminar o sprint de 100 quilómetros em sétimo lugar, enquanto o companheiro de equipa George Russell, vencedor do ano passado no Brasil, foi quarto.
Ambos sofreram uma degradação significativa dos pneus durante a corrida, com Russell a terminar a 25,8 segundos do vencedor da corrida da Red Bull, Max Verstappen - uma margem significativa em apenas 24 voltas - e Hamilton a 34,7 segundos do ritmo.
Hamilton disse aos jornalistas que o carro estava a sofrer de viragens instantâneas com a queda do desempenho dos pneus, ao mesmo tempo que fez uma antevisão negativa para a corrida de domingo.
"Não vamos ganhar, isso é certo. É frustrante o facto de o carro estar como está... temos um dos carros mais arrastados", vincou.
"Nas últimas corridas ficámos entusiasmados por estarmos a progredir e tem sido muito positivo ver isso. Mas depois vamos para outra pista e temos a pior degradação (dos pneus) que tivemos durante anos, por isso não sabemos o que esperar desta vez. Mas só mais duas corridas com este carro e está feito, por isso vou ficar contente. Este ano estamos apenas a contar os dias, a tentar aproveitar cada dia o mais possível", atirou.
Faltam duas corridas depois do Brasil - uma corrida noturna em Las Vegas e o final da época em Abu Dhabi.
O chefe da equipa, Toto Wolff, disse à televisão Sky Sports que tinha sido uma tarde "contundente".
A Mercedes venceu os dois sprints anteriores em Interlagos em 2021 e 2022, com Valtteri Bottas e depois Russell, mas Wolff deixou isso de lado.
"Eu não me importo com o passado", disse ele. "Hoje não foi bom."