Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Hamilton aponta Brady e Alonso como exemplos de longevidade na carreira

Lewis Hamilton está a correr na Fórmula 1 desde 2007
Lewis Hamilton está a correr na Fórmula 1 desde 2007Reuters
O sete vezes campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton apontou Tom Brady, sete vezes vencedor da Super Bowl, como um modelo de longevidade no desporto de alta competição, depois de ter assinado um acordo para continuar a correr pela Mercedes até ao seu 40.º aniversário.

A Mercedes, ex-campeã mundial, anunciou a renovação de contrato do britânico, que completa 39 anos em janeiro do próximo ano, até 2025.

O quarter-back da National Football League (NFL), Brady, agora com 46 anos, teve uma carreira de 23 anos como jogador de futebol americano antes de se reformar em fevereiro.

"Olho para pessoas como Tom Brady, que é um atleta incrível e mostrou o que pode ser feito hoje em dia, por isso é o verdadeiro modelo a seguir por todos os atletas", disse Hamilton aos jornalistas antes do Grande Prémio de Itália.

"Tenho muita, muita sorte por ter podido falar com ele e perceber o que fez e o que faz constantemente para se manter em forma e, de qualquer forma, expressou-o nos meios de comunicação social", acrescentou.

Hamilton disse que o bicampeão mundial Fernando Alonso, que foi seu companheiro de equipa na McLaren na sua época de estreia em 2007, é outro exemplo.

O espanhol continua a correr aos 42 anos pela Aston Martin e continua competitivo, tendo terminado em segundo lugar no Grande Prémio dos Países Baixos, no fim de semana passado. Teve dois anos de ausência depois de deixar a McLaren em 2018, antes de regressar à Alpine em 2021.

"Ele estava aqui muito antes de mim, aproveitou a reforma e voltou, e está a fazer um trabalho fantástico", disse Hamilton.

"Isso mostra que o nosso talento nunca nos abandona. Desde que tenhamos essa paixão e esse empenho, podemos continuar", vincou,

Hamilton disse que ainda tinha "negócios inacabados", mas deixou claro que não tinha nada a ver com a polémica temporada de 2021, quando perdeu aquele que seria o seu oitavo título - um recorde - depois de uma mudança tardia nos procedimentos do safety car em Abu Dhabi.

Essa corrida deu a Max Verstappen, da Red Bull, que em breve será tricampeão, o seu primeiro título.

"O trabalho inacabado é levar-nos de volta ao topo, é voltar a lutar pelos campeonatos do mundo. Tem sido um desafio nestes últimos anos. Relativamente à questão de 2021, não sou uma pessoa de vinganças e não se trata de vingança. Não se trata de redenção. Isso é passado e não há nada que se possa fazer em relação ao passado", disse.

Hamilton revelou ainda que o seu engenheiro de corrida Peter 'Bono' Bonnington também vai continuar a trabalhar com ele.

"Tenho muita sorte e isso também faz parte da história. Acho que nunca houve uma dupla engenheiro-piloto que tenha durado tanto tempo", referiu.