A equipa campeã admitiu ter feito alterações, após conversações com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que se referem a um mecanismo de controlo da altura dos seus carros.
A Red Bull negou ter utilizado o dispositivo.
"Uma coisa é tê-lo no carro e outra é usá-lo", disse Norris, que está 52 pontos atrás do tricampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, quando faltam seis corridas para o fim do campeonato.
Verstappen tentará encerrar uma série de oito corridas sem vitória na disputa de domingo no Circuito das Américas.
"Por isso, se os tem ajudado, se os tem utilizado da forma que as pessoas pensam que o têm feito, então talvez mude na nossa direção, mas quando falamos de coisas assim, eles não vão ter conseguido várias pole positions ou vitórias só por causa desse dispositivo. Por isso, acho que não vai mudar nada no esquema das coisas - talvez em certas qualificações, quando a diferença for de centenas de segundos ou mesmo de milhares. Nessa altura, poder-se-á dizer: 'ok, bem, talvez isto tenha ajudado nesta ou naquela direção'", explicou Lando Norris.
A história foi um tema quente no paddock de Austin, com muitos observadores a sugerirem que a questão era o facto de um dispositivo poder ter sido utilizado para alterar a altura de condução de um carro em parc ferme entre a qualificação e a corrida.
"Embora não tenhamos recebido qualquer indicação de que alguma equipa tenha utilizado um sistema deste tipo, a FIA continua vigilante nos seus esforços contínuos para melhorar o policiamento do desporto", afirmou o organismo dirigente em comunicado.
As equipas não estão autorizadas a fazer alterações na configuração entre a qualificação e a corrida.
"Sim, existe, embora seja inacessível quando o carro está totalmente montado e pronto para correr. Na correspondência que temos com a FIA, esta parte surgiu e acordámos um plano para o futuro", disse um representante da Red Bull.
Sobre as suas perspetivas para este fim de semana, com a F1 a entrar numa série tripla de corridas no Texas, México e Brasil, Norris foi claro.
"As nossas expectativas agora, e na verdade já há algum tempo, são que somos uma equipa de topo e que lutamos por vitórias e por um campeonato de construtores e um campeonato de pilotos. Por isso, por muito que possa correr mal, também pode correr bem, como tem acontecido connosco. Estamos a lutar contra os melhores dos melhores e tem sido um ano divertido. Independentemente de tudo, foi uma época de sucesso", explicou.