A Malásia acolheu uma etapa do campeonato de F1 no seu Circuito Internacional de Sepang (SIC) a partir de 1999, mas realizou a sua última corrida em 2017 devido ao declínio das vendas de bilhetes e ao aumento dos custos de realização do evento.
Em outubro do ano passado, a Petronas, a única empresa da Malásia na lista da Fortune 500, ganhou os direitos de nomear o SIC durante três anos. O circuito continua a acolher corridas de Moto GP e outros desportos motorizados.
O plano da Petronas de trazer de volta a corrida de F1 foi revelado durante uma reunião da empresa liderada pelo Presidente e Diretor Executivo da empresa, Tengku Muhammad Taufik Tengku Aziz, na terça-feira, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas por não estarem autorizadas a falar com os meios de comunicação social.
A Petronas, o SIC e o gabinete do primeiro-ministro da Malásia não comentaram o assunto.
No ano passado, a ministra dos desportos da Malásia, Hannah Yeoh, disse que organizar uma corrida de F1 era "muito caro" e que: "Se pudéssemos acolher uma corrida de F1, já o teríamos feito - mas, por agora, não podemos dar-nos ao luxo de ter corridas".
A popularidade do desporto aumentou a nível mundial nos últimos anos, impulsionada pela série televisiva da Netflix "Formula 1: Drive to Survive", o que fez com que mais países disputem a organização das corridas para aumentar a visibilidade, impulsionar o turismo e estimular a sua economia.
Max Verstappen venceu o último Grande Prémio da Malásia em 2017, enquanto Lewis Hamilton, um dos pilotos da equipa Mercedes-AMG Petronas F1, ganhou o campeonato de pilotos nesse ano.
A Petronas tem sido um patrocinador da equipa Mercedes desde 2010, com a parceria a suportar oito campeonatos mundiais de construtores e sete campeonatos mundiais de pilotos. A equipa ficou em segundo lugar na classificação de construtores no ano passado, com Hamilton em terceiro e o seu companheiro de equipa George Russell em oitavo.