Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Thierry Neuville tenta primeiro título mundial de ralis já este fim de semana

LUSA
Thierry Neuville em ação no Chile
Thierry Neuville em ação no ChileGUILLERMO SALGADO/AFP
O piloto belga Thierry Neuville (Hyundai i20) tem este fim de semana a primeira hipótese de conquistar o primeiro título mundial da carreira, se terminar o Rali do Centro Europeu com 31 pontos de vantagem sobre os rivais.

A duas provas de terminar o Campeonato do Mundo de Ralis, (WRC), o piloto belga, de 36 anos, tem uma vantagem de 29 pontos face ao mais direto perseguidor, o companheiro de equipa Ott Tänak (Hyundai i20), campeão do mundo em 2019.

Na luta ainda estão, matematicamente, o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), com 41 pontos de atraso, e o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), com 46.

Desta forma, a Neuville basta ganhar dois pontos ao estónio e não perder mais de 10 para Ogier e mais de 15 para Evans para chegar à última prova da temporada, no Japão, já virtual campeão.

“O principal objetivo é gerir a vantagem no campeonato e somarmos o maior número de pontos possível. Claro que gostaríamos de conquistar já o título, mas o principal objetivo será ter um desempenho consistente”, sublinhou Neuville, que está na Hyundai desde 2014.

Já o segundo classificado, o estónio Ott Tänak, sublinha que o objetivo é “fazer um bom resultado para colocar pressão sobre os adversários”.

Com o novo sistema de pontuação que este ano entrou em vigor, no final do dia de sábado são atribuídos 18 pontos ao mais rápido, 15 ao segundo e 13 ao terceiro, havendo pontos até ao 10.º classificado.

Contudo, esses pontos só se efetivam caso os pilotos terminem o rali, no domingo.

Ora, também o dia de domingo pontua de forma independente, com sete, seis, cinco, quatro, três, dois e um ponto para os sete mais rápidos, respetivamente.

A somar a estes, há ainda 15 pontos distribuídos aos cinco mais rápidos na última especial da prova, a power stage (cinco, quatro, três, dois e um ponto, respetivamente).

Ou seja, muitas variações para todos os cenários se tornarem facilmente percetíveis.

O que é certo é que o piloto belga, que conta com 21 triunfos no Mundial de Ralis, dois deles esta temporada (em Monte Carlo e na Grécia), parte como principal favorito à conquista do título.

A seu favor, além da liderança folgada no campeonato, tem o facto de ter vencido esta prova, há um ano, na estreia do Rali do Centro Europeu no Mundial, e de ser, tradicionalmente, mais forte em pisos de asfalto do que na terra.

Em caso de vitória, dado o sistema atualmente em vigor, pode até nem ser o mais pontuado no final do rali (já aconteceu este ano em Portugal, com o vencedor da prova, Sébastien Ogier, a somar 24 pontos contra os 26 de Tänak, que foi segundo).

Por isso, se Thierry Neuville terminar a prova disputada na Alemanha, Áustria e República Checa com mais dois pontos do que o estónio e andar regularmente nos três primeiros lugares, poderá festejar desde já.

Até ao momento, o pior resultado foi na Letónia, onde fez apenas nove pontos, após terminar a prova na oitava posição (somou três pontos no sábado, três no domingo e três na power stage).

O Rali do Centro Europeu arranca na quinta-feira, com 14 quilómetros cronometrados divididos por duas especiais.

Na sexta-feira, disputam-se mais seis troços, com um total de 110 quilómetros cronometrados.

O dia de sábado terá seis troços, divididos por 123 quilómetros na Alemanha e na Áustria. A prova termina no domingo, com mais quatro especiais e 54 quilómetros cronometrados.