Miguel Oliveira: "O que ficou de 2023 não foi positivo, as coisas serão melhores este ano"
“Tudo o que ficou de 2023 não foi muito positivo, portanto acho que as coisas facilmente serão melhores este ano”, começou por dizer o piloto natural de Almada, em entrevista à agência Lusa, antes de um convívio com os seus fãs, numa discoteca de Lisboa.
Miguel Oliveira concluiu no Qatar a primeira das 21 corridas da temporada no 15.º lugar, numa prova em que teve de cumprir uma long lap (volta longa), como penalização pelo acidente, no mesmo circuito, no ano passado, que provocou a queda de Aleix Espargaró e Enea Bastianini, e o afastou do último Grande Prémio da temporada, em Valência, por lesão.
“O facto de fazer a long lap fez-me perder alguns segundos, mas também o mais importante, que é a posição na pista. Fui num grupo que era rápido, com capacidade para gerir bem os pneus e, como se viu no final, tive pneus e andamento para me chegar a eles. Estando lá, desde início, com esses pilotos, é mais fácil para ultrapassar”, explicou o português, que conquistou um ponto, ressalvando que “o 11.º ou 10.º seria o resultado real” caso não tivesse cumprido esta penalização.
Para o seu sexto ano na MotoGP, após cinco vitórias, Miguel Oliveira, que tem como melhor classificação o nono lugar alcançado em 2020, cobiça o regresso aos pódios, aos quais já subiu sete vezes na categoria rainha do motociclismo de velocidade.
“Este ano o meu maior objetivo é poder voltar às vitórias. No ano passado não venci nenhuma corrida, não fiz nenhum pódio, e, este ano, gostava de voltar a pisar um pódio”, rematou, depois de, em 2023, ter abandonado sete corridas e ficado afastado de quatro por lesão.
A próxima prova do Mundial de MotoGP vai ser o Grande Prémio de Portugal, entre 22 e 24 de março, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, onde Miguel Oliveira espera reforçar a ambição.