De acordo com o comunicado divulgado pela PZPN, o litígio ficou consumado após "várias reuniões com o presidente da PZPN, Cezary Kulesza, os vice-presidentes e a direção" da federação, nas quais se debateu "o desempenho no Mundial do Catar e a organização da equipa na competição".
Posto isto, "após uma análise exaustiva, a PZPN decidiu não renovar o contrato de Czeslaw Michniewicz, que termina no final do ano".
O presidente da PZPN deixou um "agradecimento sincero" ao selecionador pelos 11 meses de trabalho, após este ter assumido "a seleção num momento muito difícil. Apesar das circunstâncias, conseguiu qualificar-se para o Campeonato do Mundo e manter o lugar na elite da Liga das Nações. Também levou a equipa à primeira fase a eliminar de um Mundial nos últimos 36 anos".
Cezary Kulesza prosseguiu e justificou o despedimento do selecionador: "Tivemos também de ter em conta outras questões-chave, tais como a ideia a longo prazo para a seleção e o seu desenvolvimento. É por isso que, após muitas reuniões e análises, tomámos a difícil decisão de pôr fim à nossa ligação".
A PZPN anunciou, também, que a procura pelo novo selecionador começará "num futuro próximo".
"Queremos que a equipa seja liderada na qualificação para o Euro-2024 por um treinador que garanta o desenvolvimento e a realização dos objetivos. O novo selecionador deve também melhorar a imagem da seleção e reconstruir a confiança dos adeptos".