De Grimaldo a Abel Ruiz: 11 jogadores espanhóis a brilhar fora de portas
David Raya
Quando foi convocado pela primeira vez para representar a Espanha, jogava no Brentford e era um completo desconhecido no país. Embora só tenha disputado dois jogos com a seleção principal (amigáveis contra a Jordânia e a Albânia), fez parte do grupo que venceu a Liga das Nações e esteve também no Campeonato do Mundo.
Esta época deu um salto de qualidade. Estabeleceu-se como titular indiscutível no Arsenal de Arteta e a sua equipa está em segundo lugar na Premier League, empatada em pontos com o líder Tottenham.
Angeliño
Eterno candidato a estrear-se na seleção nacional, o galego é um viajante do futebol. Formado no Manchester City, teve passagens por PSV Eindhoven, RB Leipzig e Hoffenheim. Atualmente, é titular no Galatasaray, na Turquia. Em todas as equipas, o seu desempenho foi mais do que notável, superando todas as expectativas.
Laporte
Continua a ser o líder da defesa espanhola e provou-o há alguns dias ao secar o Haaland na Noruega. Depois de deixar o Manchester City, joga numa liga menor, como a saudita, ao serviço Al Nassr, não perdeu o nível.
Diego Llorente
Está na sua segunda época na Roma. Na época anterior, começou no Leeds e mudou-se para a Cidade Eterna em janeiro. Esta temporadaestá a entrar muito mais nas equipas de Mourinho do que na época passada. Apesar da lesão, já regressou aos treinos com os companheiros de equipa, disputou seis jogos e deverá ganhar confiança na ausência de Smalling. Foi convocado 10 vezes para a seleção principal.
Grimaldo
Outro eterno candidato à seleção nacional. Depois de sete temporadas no Benfica, o lateral-esquerdo trocou Portugal pela Alemanha. Está também a triunfar no Bayer Leverkusen, sob a orientação de Xabi Alonso. De facto, tem dois golos em sete jogos disputados.
Rodri
Talvez um dos cinco melhores jogadores do mundo atualmente. Jogador de referência da seleção espanhola deu uma aula de futebol em Oslo. A sua contribuição para garantir o lugar no Euro-2024 com duas jornadas de antecedência foi fundamental. Está também no seu melhor momento no Manchester City. Na época passada, ganhou a treble e marcou o golo que deu ao clube o primeiro título da Liga dos Campeões contra o Inter.
Fabián Ruiz
Triunfou em Espanha com o Bétis e em Itália com o Nápoles. No Paris-Saint Germain tem lutado por um lugar e na época passada, disputou 27 jogos e marcou três golos. Na seleção nacional, mantém um nível muito elevado e é titular da equipa de De la Fuente. Contra a Noruega, dominou o jogo com Rodri e continua invicto. Sempre que joga, a seleção nacional não perde.
Luis Alberto
O jogador de Cádiz está na sua oitava temporada na Lazio, onde é titular nos esquemas de Maurizio Sarri, assim como foi anteriormente nos de Simone Inzaghi. Tem uma Taça de Itália e duas Supertaças pela equipa da capital italiana, que está no grupo do Atleti na Liga dos Campeões. Só disputou um jogo pela Espanha. Foi um amigável em 2017 contra a Costa Rica em Málaga.
Asensio
Atualmente lesionado, falhou os últimos seis jogos da sua equipa. Começou em grande estilo, afirmando-se num clube tão competitivo como o Paris Saint-Germain e sendo decisivo. De facto, disputou três jogos e marcou dois golos que lhe valeram o regresso à seleção nacional. Em Paris, aguarda-se com expetativa o seu regresso, que parece estar iminente.
Abel Ruiz
O jogador do Almusafes está a crescer profissionalmente em Portugal. Na época passada, terminou a sua carreira no SC Braga com oito golos e seis assistências. Esta semana, vai defrontar o Real Madrid na Liga dos Campeões. O melhor marcador de sempre de Espanha nas camadas jovens, com 53 golos, fez dois jogos pela equipa principal.
Dani Olmo
Ninguém percebe porque é que não joga num clube espanhol. Jogador importante no RB Leipzig, depois de se ter destacado no Dínamo de Zagreb, tal como Asensio, está lesionado desde o jogo de qualificação entre a Geórgia e a Espanha para o Euro-2024. Em janeiro, completará o seu quarto ano na Alemanha e é um seguro de vida para a equipa da Saxónia.