Dia D para Diogo
Sem pressão miúdo! Diogo Ribeiro tem zero obrigação de voltar a Portugal com uma medalha, mas depois de Patrícia Sampaio ter estreado o medalheiro luso, seria bonito que o campeão mundial dos 100 e 50 metros mariposa trouxesse mais um metal cá para o burgo. Em Paris, vai entrar em ação na terceira prova diferente, mas a sua de eleição, os 100m mariposa, às 10:00.
Antes dele, Rochele Nunes vai fechar a participação do judo nacional com um combate às 09:00 contra a tunisina Sara Mzougiu. A portuguesa é 13.ª do ranking, a adversária está no 28.º lugar, e depois do êxito de quinta-feira, a comitiva judoca está em altas e não há nenhuma razão para que Rochele não possa sonhar com um diploma ou uma medalha.
Destaque também para o arranque do atletismo na pista de tartan com Isaac Nader, Lorene Bazolo, Mariana Machado, Liliana Cá, Irina Rodrigues, Tsanko Arnaudurov e Francisco Belo em ação. Na vela, Eduardo Marques entrou em grande em ILCA 7 e fechou quinta-feira no terceiro lugar da geral, enquanto Diogo Costa e Carolina João estreiam-se na vela mista.
Por falar em estreias em Jogos Olímpicos, não sei quanto a vocês, mas estou muito curioso para ver a prestação de Gabriel Albuquerque, de apenas 18 anos, nos trampolins. O mais jovem atleta da comitiva portuguesa entra em ação às 17:00.
Judo
Masculino +100 kg
16:00, Arena Champ de Mars
Esta será uma das provas mais importantes dos Jogos para a anfitriã França e o ponto alto das competições individuais de judo. O icónico Teddy Riner teve a honra de acender a chama olímpica e estará no tatami para tentar recuperar a posse do ouro na categoria mais prestigiada. O atleta natural de Guadalupe é nove vezes campeão mundial de pesos pesados e esteve perto de conseguir um hat-trick olímpico. Mas em Tóquio foi derrotado por Tamerlan Bashaev nos quartos de final e o ícone do desporto francês ficou "apenas" com o bronze.
Em Paris, Riner, agora com 35 anos, gostaria de compensar essa falha. Apesar de não ter participado no Campeonato do Mundo deste ano, venceu o do ano passado e está apurado para os oito finalistas do torneio olímpico. No entanto, caso avance para o segundo encontro, poderá já defrontar o experiente georgiano Guram Tushishvili, contra quem perdeu o último encontro em 2022.
O atual campeão mundial Kim Min-jong e Alisher Yusupov, do Uzbequistão, também estão na corrida pelo ouro, que é defendido por Lukáš Krpálek, que procura um hat-trick sem precedentes. O porta-estandarte checo venceu a competição de -100 kg no Rio-2016.
Futebol
França-Argentina, quartos de final
20:00, Bordéus
Esta partida certamente não foi planeada tão cedo. Já nos quartos de final, a anfitriã França encontra a favorita Argentina logo na sequência do escândalo que brotou após a Copa América. Os argentinos, eufóricos, entoaram cânticos racistas contra os franceses em referência à final do Mundial-2022 e foram vaiados logo no primeiro jogo desta prova.
A Albiceleste acabou por experienciar um episódio triste na estreia, que acabou por ter impacto no classificação da fase de grupos. Num final controverso do duelo com Marrocos, os argentinos chegaram ao empate a dois, aos 16 minutos de descontos, mas depois começaram os tumultos dos adeptos.
As equipas foram para os balneários, pensando que o jogo teria acabado e depois cehgou o veredito do VAR sobre o golo, que foi anulado. Os últimos três minutos foram disputado após duas horas de paragens, sem público, e os sul-americanos acabaram por perder.
O selecionador francês, o lendário Thierry Henry, está satisfeito com o desempenho até agora. Exceto o terceiro guarda-redes, já lançou todos os jogadores durante o passeio na fase de grupos com três vitórias sem golos sofridos e sete marcados. Além disso, a Argentina é também liderada por um ícone do futebol recente: Javier Mascherano. O antigo defesa/médio está particularmente satisfeito com a forma do avançado Thiago Almada, que marcou dois golos em três jogos. O vencedor enfrentará nas meias-finais o vencedor de Egito e Paraguai.
Corrida de BMX
Corrida Feminina
20:50, Estádio de BMX de Saint-Quentin-en-Yvelines
Uma disciplina relativamente nova, que fez a sua estreia nos Jogos Olímpicos apenas em 2008, trará certamente muita adrenalina. As rápidas e furiosas corridas de BMX não serão provavelmente isentas de acidentes e dramas, com os pilotos a atingirem velocidades até 60 km/h na pista acidentada e cheia de curvas.
Alise Willoughby, em particular, escreve uma grande história nos quartos Jogos Olímpicos em que participa e, apesar de ser considerada uma das melhores ciclistas da atualidade graças aos três títulos de campeã mundial, continua a falhar o ouro olímpico. Terminou em segundo lugar no Rio e caiu na prova de Tóquio.
A norte-americana é treinada pelo marido Sam Willoughby, um antigo piloto de BMX que sofreu um acidente trágico em 2016 que o deixou numa cadeira de rodas.
A grande concorrência vem da tual campeã olímpica Bethany Shriever, da Grã-Bretanha, ou de Mariana Pajón, da Colômbia, que triunfou em Londres e no Rio.