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Djibril Cissé, antigo internacional francês, condenado a oito meses de prisão com pena suspensa

AFP
Djibril Cissé, antigo internacional francês
Djibril Cissé, antigo internacional francêsFRANCOIS DURAND/GETTY IMAGES EUROPE/Getty Images via AFP
Apesar de ter sido absolvido dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, o antigo internacional francês, Djibril Cissé, foi condenado a oito meses de prisão, com pena suspensa, esta quarta-feira, por utilização indevida de bens sociais e omissão de registos contabilísticos.

O tribunal penal de Bastia, na ilha francesa da Córsega, aplicou-lhe igualmente uma multa de 20.000 euros por utilização abusiva de bens da empresa e omissão de registos contabilísticos.

Na audiência de 11 de setembro, na qual o antigo jogador não esteve presente, o procurador de Bastia, Jean-Philippe Navarre, tinha pedido uma pena de prisão suspensa de um ano e uma multa de 100.000 euros contra o antigo jogador.

Uma empresa pertencente ao antigo avançado do Sporting Club de Bastia foi alvo de um processo judicial. A empresa foi colocada em liquidação compulsiva em 2020, mas a conta corrente associada permaneceu com a dívida em 550.000 euros, o que, segundo a acusação, constituiu um uso indevido dos ativos da empresa.

A investigação considerou que não tinha declarado este montante às autoridades fiscais, o que constituiu a base para a acusação por fraude fiscal.

"Transferiu dinheiro para as suas contas bancárias", argumentou o procurador.

A investigação revelou ainda uma dívida fiscal de 230 mil euros por falta de declaração do IVA e do IRC.

Para o advogado de defesa, Malcolm Mouldaïa, a microempresa servia para gerir os rendimentos ligados à imagem de Djibril Cissé, na altura da sua reconversão como DJ e consultor de futebol para a televisão.

"Há anos que ele está a passar por isto. Teve dificuldades com o gabinete de contabilidade, que não geriu bem o processo e não o manteve informado", argumentou Mouldaïa, defendendo a absolvição do seu cliente na maior parte dos factos.

"Sempre disse que não enganei o fisco e a justiça deu-me razão", declarou Djibril Cissé à AFP esta quarta-feira.